Servidores de 18 categorias do funcionalismo público decidiram nesta terça-feira acabar com a greve ao aceitar o reajuste proposto pelo governo de 15,8% divididos em três anos. Em assembleia da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que durou cerca de 3 horas em Brasília, cerca de 98% dos delegados representantes dos servidores da base do funcionalismo público aceitaram a oferta do governo e devem voltar aos trabalhos na próxima semana.
A maioria dos servidores do Executivo aceitaram o acordo, são elas: Saúde, Funasa, Previdência e Trabalho - PGPE e PEC´s: Cultura, Fazenda, Funai, Agricultura, Arquivo Nacional, Imprensa Nacional, Museu do Índio, Planejamento, Justiça, Transportes, Embratur, SPU, PRF, Integração Nacional. Além dessas o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e área ambiental - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes também autorizaram a assinatura do termo de acordo com o governo, que pode ser assinado até sexta-feira.
Na tarde desta terça-feira, a Condsef vai se reunir com o Ministério do Planejamento para reportar a decisão das categorias. São representados pela Condsef 510 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas.
Apesar do acordo da grande maioria, servidores da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e professores decidiram manter a paralisação nacional. Essas categorias não aceitaram a proposta do governo e continuam de braços cruzados.
De acordo com a Condsef, as agências reguladoras, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Instituto Evandro Chagas ainda não deram resposta sobre a autorização para assinatura do acordo.
Com Correio Braziliense