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Estado de Minas

Alimentos pesam e inflação oficial acelera para 0,43% em julho


postado em 08/08/2012 09:13 / atualizado em 08/08/2012 10:53

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou a alta para 0,43% em julho, de um avanço de 0,08% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas.

O resultado de julho foi influenciado para cima, principalmente, pela alta dos preços dos alimentos. Soma-se a isso a queda menos intensa dos preços dos automóveis. "O efeito da redução de automóveis foi apropriado em junho. Em julho, os automóveis continuaram em queda, mas não de forma tão intensa", afirmou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

O grupo Alimentação e bebidas, que passou de 0,68% em junho para 0,91% em julho, foi destaque principalmente na região metropolitana de Salvador, onde a alta foi de 1,45%, e no Rio de Janeiro, de 1,08%. Os alimentos foram responsáveis por 49% do índice do mês passado, por causa da importância que têm no orçamento das famílias.

Foi ressaltada a aceleração da inflação do tomate, cujo preço ficou 50,33% mais caro em julho, com a redução da oferta. Este foi o produto que mais impactou o IPCA do mês passado, com 0,10 ponto porcentual de participação na composição da taxa. Em contrapartida, houve queda de preços de carnes de 1,13%, impacto negativo de 0,03 ponto porcentual, a principal influência de baixa no IPCA.

Com o resultado do mês passado, o IPCA acumula altas de 2,76% no ano. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,20%, invertendo o movimento decrescente que vinha sendo observado desde setembro de 2011, ao passar de 7,31% naquela mês para 6,97% em outubro. Em junho, a inflação em 12 meses foi de 4,92%.


O IBGE destacou ainda o item Despesas pessoais, que subiu 0,91% no mês passado. A principal pressão foi exercida pelo item empregado doméstico, com 1,37% em julho ante 0,61% no mês anterior.

A variação do grupo Transportes passou de -1,18% em junho para -0,03% em julho. A de veículos próprios passou de -2,48% para 0,00% na mesma base de comparação. E, a inflação do automóvel novo foi de 0,01% no mês passado, ante deflação de 5,48% no mês anterior. No caso do automóvel usado, a taxa foi de -0,91% em julho, ante -4,12% em junho.

Baixa renda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida para a baixa renda, subiu 0,43% em julho, acima do resultado de junho, de 0,26%. No acumulado do ano até julho, o índice apresentou avanço de 3,00%, ante 3,70% até junho. Em 12 meses, a alta foi de 5,36%, acima da de junho (4,90%).

Os preços dos produtos alimentícios subiram 0,89% em julho, enquanto os dos não alimentícios avançaram 0,29%. Entre os índices regionais, o destaque foi Goiânia (0,70%), com a maior alta. O menor índice foi o de Belém (0,21%).


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