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Estado de Minas

Holding Máquina de Vendas cresce com associação à rede Salfer


postado em 27/04/2012 06:00 / atualizado em 27/04/2012 06:35

A holding Máquina de Vendas, criada em 2010 a partir da união entre Ricardo Eletro e a rede baiana Insinuante, deu mais um passo para ampliar sua participação de mercado: anunciou nessa quinta-feira associação à rede Salfer, empresa que conta com 178 lojas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com a operação, a holding adiantou em dois anos a meta de chegar a mil pontos de vendas em todo o país, além de estimar crescimento de pelo menos R$ 1 bilhão no faturamento, antes previsto em R$ 8 bilhões para este ano. Para chegar aos R$ 10 bilhões até 2014, a empresa não descarta novas aquisições.

Apesar de não revelar o valor da operação, o grupo garante que usou recursos próprios. Em 2011, o HSBC pagou R$ 500 milhões para ser a financeira da Máquina de Vendas, que ainda teria obtido uma linha de financiamento de outros R$ 500 milhões na mesma instituição financeira no último ano.

O negócio coloca a Máquina de Vendas como a cadeia de varejo eletroeletrônico com o maior número de pontos de vendas no Brasil, acima das 944 unidades da Viavarejo, formada pela união entre Ponto Frio e Casas Bahia. A empresa do Sul possui atualmente receita bruta de R$ 700 milhões e uma carteira de 3,6 milhões de clientes.

A partir da associação com a Salfer, será criada a subsidiária Máquina de Vendas Sul, presidida por Clayton Salfer, filho do fundador da rede. “O acesso à estrutura logística e aos canais de comércio eletrônico da Máquina de Vendas deixa nossa rede ainda mais competitiva e preparada para oferecer melhores preços e serviços aos consumidores do Sul do país”, afirmou Clayton Salfer em nota.

Para o analista da Austin Rating Felipe Queiroz, a concentração do mercado varejista em pequenos grupos tem se consolidado nos últimos anos. “Essa é uma tendência global. Boa parte das empresas estão neste ciclo para garantir maior robustez e competir em pé de igualdade com os concorrentes do mercado doméstico”, avalia.

A tendência é comprovada pelos últimos dados divulgados pela consultoria PWC sobre o mercado de fusões e aquisições. No primeiro trimestre foram 179 negociações, com média mensal de 59 transações. O varejo responde por 11% dos negócios anunciados, ficando atrás somente do setor de tecnologia da informação responsável por 13% do volume de operações.


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