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Estado de Minas

Livro revela avanços da economia mineira


postado em 26/04/2012 06:00 / atualizado em 26/04/2012 06:37

O Estado de Minas e o Banco Rural lançam hoje, no Espaço Minas Gerais, em São Paulo, o livro Riquezas de Minas, que traça os avanços e os desafios da economia mineira. A obra nasce de uma série de reportagens sobre os caminhos que estão sendo desbravados rumo ao crescimento, as vocações, as atividades tradicionais e as apostas em novos setores econômicos nas 10 regiões de planejamento do estado: Central, Rio Doce, Zona da Mata, Jequitinhonha/Mucuri, Sul, Centro-Oeste, Norte, Alto Paranaíba, Triângulo e Noroeste. As matérias foram publicadas pelo jornal entre os dias 01 de setembro e 17 de novembro do ano passado. O projeto contou também com crônicas do escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que escreveu sobre as riquezas de Minas em cada uma das 12 páginas publicadas na contracapa do primeiro caderno.

Para o diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, o livro mostrará ao país que Minas Gerais é um estado rico e poderoso. “Trata-se de uma ocasião de reforçar essa informação para que sejamos sempre ouvidos nas grandes decisões nacionais”, sustenta. O presidente do Banco Rural, que patrocinou a obra, João Heraldo Lima, também acredita que ela cumpre o papel de divulgar as riquezas e as potencialidades de Minas. “Mais uma vez o Banco Rural mostra seu vínculo com o empreendedorismo, com a ação pelo progresso e com a vida daqueles que fazem acontecer, como é o caso das pequenas e médias empresas. São 48 anos dando suporte à economia produtiva, que gera emprego e viabiliza sonhos”, afirma.

O lançamento contará com a presença do governador do estado, Antônio Augusto Anastasia, e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Quinhentos exemplares do livro Riquezas de Minas serão doados para escolas da rede pública de São Paulo e de Minas. “O governo de Minas tem uma obsessão com a geração de empregos de qualidade em todas as suas regiões. Essa meta somente é conseguida com um raio X da situação de cada comunidade, cada município ou região”, explica Anastasia. Segundo ele, a série “Riquezas de Minas” tem uma importância impar ao lançar um olhar diferente sobre o que o estado e os mineiros têm em termos de potencial e vocação. “Por isso, é a fotografia de um tempo desse território e de sua gente”. Para produzir as reportagens, a equipe do Estado de Minas percorreu 11.433 quilômetros e visitou cidades das dez regiões de planejamento do estado.

DIVERSIFICAÇÃO A economia mineira cresceu nos últimos anos ancorada pela boa fase na produção de commodities e pelas condições favoráveis do mercado internacional. Entre 2001 e abril de 2012, os preços do minério de ferro, a vedete do estado, subiram quase seis vezes, saindo de US$ 26,48 por tonelada para os atuais US$ 150 por tonelada, puxados pela voracidade do consumo da China. Esse desempenho mostra que as riquezas naturais continuam garantindo para Minas um lugar no mundo. Mas se quiser dar um salto na produção de riquezas e, mais do que isso, para não ficar refém de exportações de produtos primários, a economia mineira terá que se diversificar.

Segundo o governador, ao longo de sua história o mineiro tem perseguido o desenvolvimento, com altivez e responsabilidade. “Sem esquecer a vocação pela produção de commodities, temos que mostrar nossas potencialidades, procurando agregar valor aos nossos produtos primários, atrair investimentos de alta tecnologia e desenvolver a pesquisa, para que, cada vez mais nos tornemos autossuficientes, produtores e difusores de tecnologia e serviços, gerando, cada vez mais, emprego e renda de qualidade”, sustenta

Isso significa não só investir na exploração de novos segmentos de negócios, como o da nanotecnologia, ou abrir-se à exploração de riquezas que por enquanto permanecem adormecidas sob o solo, como o gás natural, mas também explorar melhor o potencial de negócios em setores já existentes, partindo, por exemplo, da agricultura para chegar ao agronegócio, com o beneficiamento e industrialização dos produtos colhidos no campo. “O livro permite que Minas mostre a sua cara. Nós somos a tradição, temos o maior patrimônio histórico do Brasil, mas também somos Minas do século 21, da tecnologia”, observa a secretária de desenvolvimento econômico do estado, Dorothea Werneck.


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