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Estado de Minas

Com chuvas no sudeste, Vale produz menos e analistas projetam rali de preços


postado em 12/01/2012 15:53

Depois que a Vale anunciou que as intensas chuvas no sudeste estão dificultando seus negócios na região, que é responsável por dois terços da produção da empresa, analistas avaliam que o fato é negativo para as ações da companhia.

“A notícia é ligeiramente negativa para a companhia no curto prazo, pois ela deixa de faturar aproximadamente US$ 300 milhões neste primeiro trimestre. Entretanto, este montante representa cerca de 0,5% da nossa receita bruta estimada para o consolidado Vale no ano de 2012”, explicam os analistas da Concórdia Corretora, Leonardo Zanfelício e Karina Freitas.

Já a equipe de análise do Morgan Satanley vai além nos impactos. “As fortes chuvas no Brasil desde meados de dezembro 2011 têm afetado as transferências de minério de ferro no país. Agora, acreditamos que uma produção inferior nas minas brasileiras contribuirá, em breve, para um rali nos preços do minério de ferro", avalia.


Recomendação


Todavia, segundo a Concórdia Corretora, este evento aliado ao aumento do imposto de exportação na Índia, de 20% para 30%, e a passagem de um ciclone na região produtora da Austrália, provavelmente terão uma pressão altista nos preços do minério no curto prazo, o que poderá compensar em parte estes embarques perdidos. “Apesar deste momento adverso não recorrente, mantemos a nossa recomendação de compra para a Vale”, reiteram Zanfelício e Karina.

Por sua vez, os analistas do Itaú BBA, Marcos Assumpção e André Pinheiro, acreditam que a questão vai atingir outros produtores e exportadores em Minas Gerais, limitando ainda mais a oferta brasileira do minério.

Porém, os analistas mantêm a preferência para as ações de Vale sobre as outras commodities, como siderúrgicas e celulose. “Nós continuamos a ver Vale como uma opção relativamente defensiva no setor de commodities, com base na sua baixa alavancagem líquida esperada e multiplus relativamente atraentes”, explicam os analistas do Itaú BBA, que colocam um preço-alvo de R$ 53,00 para o papel da empresa em 12 meses, configurando um potencial de valorização de 33,13% frente ao último fechamento, quando as ações valiam R$ 39,81.

Com informações InfoMoney


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