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Estado de Minas ALERTA PARA FUGIR DE GOLPES VIRTUAIS

Procon paulista denuncia 30 sites irregulares de vendas

Fraudes podem crescer ainda mais com avanço do e-commerce


postado em 11/01/2012 06:00 / atualizado em 11/01/2012 06:38

A lista com 30 sites irregulares de comércio eletrônico que a Fundação Procon de São Paulo encaminhou ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania revela que o consumidor ainda tem muito a aprender para não cair em golpes virtuais. Dentre os sites que já saíram do ar, deixando milhares de compradores na mão, existem endereços com nomes toscos e pitorescos ou sem qualquer lastro físico que garantisse o mínimo de qualidade na entrega. Você teria, por exemplo, coragem de fazer uma compra no site qlojao.com.br? Alguns não têm nem domínio .com.br, atuando com o amador e antigo .net.

O avanço do comércio eletrônico, comemorado pela E-Bit, associação que tem 4,7 mil empresas do setor, parece não caminhar na mesma toada que a maturidade do público. No último Natal, enquanto as vendas em shopping centers registraram incremento de 5,5%, ante igual período do ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas no e-commerce saltaram 20%, com faturamento de R$ 2,6 bilhões.

Muitos dos sites denunciados pelo Procon paulista eram fraude. “Depois que consegue aplicar número satisfatório de golpes, o estelionatário baixa as portas e a alternativa é procurar a polícia”, indica Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte.

O delegado garante que os investigadores dispõem de meios para localizar os responsáveis por este que é o mais comum dos crimes praticados na internet – responde entre 30% e 40% das denúncias registradas na delegacia especializada no Bairro Carlos Prates. O condenado pode pegar de um a cinco anos de reclusão, de acordo com o Código Penal.

ARAPUCA Antes que a dor de cabeça se transforme em caso de polícia, contudo, o consumidor pode se valer de alguns macetes básicos para não cair nas arapucas virtuais, que crescem junto com o setor. “É importante averiguar se um pequeno cadeado, que indica a confiabilidade das informações, aparece no canto superior do navegador e se o domínio é .com.br, que significa que o site é baseado no Brasil”, sugere Daniela de Abreu Arruda, gerente de atendimento do Procon de BH.

Outra dica importante é verificar em sites de reclamações de consumidores, como o reclameaqui.com.br, se há queixas relativas aos serviços prestados pelas empresas que se pretende contratar. “Os órgãos de defesa do consumidor também podem ser consultados nesses casos”, diz Daniela. Se há fumaça, não é preciso esperar que chegue o incêndio, na avaliação da especialista: “Algumas lojas virtuais pedem que o pagamento seja feito em nome de pessoas físicas. Isso pode ser uma prática considerada suspeita. Outros sites pedem que se faça depósito não identificado, o que também deve ser evitado”, esclarece Daniela.

Para denunciar

Procon Assembleia: (31) 2108-5500
Procon Municipal de BH: 156 opção 3
Juizado Especial de Relações de Consumo: (31) 3250-3550
Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos:
(31) 3212-3002


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