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Estado de Minas

Material de construção tem produção menor, informa Abramat


postado em 13/10/2011 15:39 / atualizado em 13/10/2011 15:46

A produção de materiais de construção cresceu apenas 2,4% no segundo trimestre de 2011 sobre igual período de 2010, segundo análise setorial trimestral realizada pela Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) em conjunto com FGV Projetos. No primeiro trimestre deste ano o setor apresentou expansão de 5,5%.

O mesmo pode ser observado no comparativo semestral, acrescenta a Abramat. No acumulado dos primeiros seis meses de 2011, a produção de insumos da indústria, de acordo com o IBGE, avançou 3,9% ante o primeiro semestre de 2010, quando foi apurada expansão de 8% ante igual período do ano anterior.

Ao mesmo tempo, conforme estudo da Associação, o faturamento real da indústria de materiais caiu 2% no segundo trimestre em relação a igual período do ano anterior. No comparativo entre mesmos semestres a queda ficou em 1,2%. Mas entre julho e agosto já se observa um sinal de reversão, acrescentou a Abramat. Em relação a igual período do ano anterior, o faturamento real da indústria cresceu quase 3% nos primeiros dois meses do segundo semestre.


No varejo de materiais de construção, pelos cálculos do IBGE, o faturamento deflacionado cresceu 10,8% no segundo trimestre ante igual período do ano anterior. O desempenho é inferior à alta de 13% informada entre janeiro e março. No comparativo semestral, foi registrado crescimento de 11,9%. No primeiro semestre do ano passado, o setor mostrou expansão de 19,6%.

Walter Cover, presidente da Abramat, atribui o descompasso entre faturamento real de vendas da indústria e do varejo possivelmente a um movimento de compra de mais produtos importados pela revenda, o que contribui para a desaceleração na indústria. O descompasso na cadeia, acrescenta a Associação, se torna mais explícito ao se analisar a performance da produção de cimento. A taxa de crescimento nesse setor caiu de 4,4% informada entre janeiro e março para 2,2% entre abril e junho.

Em nota, a Abramat ressalta que os números seguem em linha com a atual performance do mercado imobiliário e das empresas de construção, que também começam a dar sinais de desaceleração nas principais capitais do País. Segundo o estudo, a desaceleração da atividade doméstica é clara nos números do segundo trimestre, com a taxa de crescimento do PIB passando de 1,2% para 0,8% em relação ao trimestre anterior. "Conclui-se que a preservação do horizonte de crescimento com juros menores e câmbio mais alto seria, em princípio, uma combinação de política econômica favorável à reversão desses desequilíbrios", aponta a análise.


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