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Estado de Minas

Bancários fecharam mais de 4 mil agências no primeiro dia de greve

Ficou decidido em BH, uma nova assembleia nesta quarta-feira, às 11h30, na agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Rio de Janeiro, 750, Centro


postado em 27/09/2011 18:12 / atualizado em 27/09/2011 19:45

O primeiro dia da greve nacional dos bancários resultou no fechamento de 4.191 agências e centros administrativos em 25 estados e no Distrito Federal. A informação é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Apenas em Roraima, os bancários ainda farão assembleia na noite desta terça-feira para decidir se aderem à paralisação a partir de amanhã. De acordo com a Contraf, a greve começou mais forte que a do ano passado. No primeiro dia de paralisação em 2010, informou a entidade, 3.864 unidades foram fechadas.

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Os bancários também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações sindicais, ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação.

No fim da tarde, a Caixa Econômica Federal emitiu comunicado orientando os correntistas a procurar os postos alternativos de atendimento para pagar de contas e sacar dinheiro. Entre as opções disponíveis, estão caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes bancários, como supermercados.

 

Minas Gerais

 

Terminou por volta das 16 horas, a 'assembleia de avaliação', em que os bancários de Belo Horizonte discutiram os rumos da greve e o levantamento do número de agências bancárias da Grande BH e do interior que aderiram ao movimento. De acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região, a categoria decidiu pela continuidade da greve. Cerca de cinquenta agências bancárias públicas e privadas localizadas no Centro da capital aderiram à greve e fecharam as portas nesta terça-feira e, apenas duas reabriram durante o dia.

Ficou decidido ainda, uma nova assembleia nesta quarta-feira, às 11h30, na agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Rio de Janeiro, 750, Centro. Em nota, o Sindicato dos Bancários de BH e Região informou que considera “o primeiro dia da paralisação forte, com participação efetiva da categoria, e a tendência é o aumento da paralisação. Nesta terça, 50% das agências da capital pararam”.

A Fenaban ainda não acenou para uma nova negociação. Em Minas Gerais, a decisão pela greve foi tomada em assembleia realizada nessa segunda feira na sede do Sindicato dos Bancários de BH e Região, no centro da capital. Mais de 500 bancários compareceram à assembleia e rejeitaram a nova proposta da Fenaban com índice de reajuste de 8% em todas as verbas, apresentada durante a quinta rodada de negociação ocorrida na sexta-feira, dia 23 de setembro, em São Paulo. O sindicato também afirmou que o novo índice proposto pelos banqueiros equivale a uma elevação de apenas 0,2% em relação à proposta anterior de 7,8%, rejeitada pelos trabalhadores.

Reivindicações


Os bancários reivindicam 12,8% de reajuste, sendo 5% de ganho real, e aumento do piso para R$ 2.297,51 (segundo os trabalhadores, pela proposta da Fenaban, o piso subiria para R$ 1.350,00). O PLR pedido é de três salários acrescidos de R$ 4,5 mil, além de ampliação do sistema de segurança nas agências.

Em nota, a Fenaban diz que a proposta dos bancos contempla pelo oitavo ano consecutivo correção de salário com aumento real e inclui pisos salariais elevados para uma jornada reduzida. A entidade ressalta que se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana. "Por isso, a iminente possibilidade de greve é considerada fora de propósito".


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