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Estado de Minas

Wall Street fecha em alta com alívio europeu sobrepondo-se a indicadores ruins


postado em 15/09/2011 18:48 / atualizado em 15/09/2011 19:15

A Bolsa de Nova York terminou a quinta-feira em alta pela quarta sessão consecutiva, estimulada pelo anúncio de socorro financeiro dados pelos bancos centrais ao sistema financeiro europeu: o Dow Jones subiu 1,66% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, obteve alta de 1,34%.

Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average ganhou 186,45 pontos, encerrando o dia a 11.433,18 e termômetro da tecnologia, Nasdaq, subiu 34,46 pontos, a 2.607,01. Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 obteve alta de 1,72% (20,43 pontos), a 1.209,11 pontos. "Os temores foram reduzidos em parte na Europa", disse o analista da Marblehead Asset Management, Mace Blicksilver.

A Bolsa de Nova York manteve-se no azul desde a abertura nesta quinta-feira, mesmo após a publicação de indicadores ruins sobre a economia americana. Os novos pedidos de seguro desemprego aumentaram no início de setembro pela segunda semana consecutiva, segundo números publicados nesta quinta-feira pelo departamento de Trabalho, que advertiu sobre uma degradação do mercado de trabalho.

Em dados corrigidos de variações sazonais, o departamento contabilizou cerca de 428 solicitações de seguro-desemprego na semana de 4 a 10 de setembro, contra 417 mil (números revisados) registradas na semana anterior.


Pela segunda semana consecutiva, a previsão dos analistas, que esperavam uma queda nos pedidos, foram desmentidas diante dos fatos. Os especialistas estimavam desta vez que seria realizados 410 mil pedidos de seguro-desemprego.

A criação de empregos ficou estagnada nos Estados Unidos em agosto, enquanto a taxa de desemprego se mantém em 9,1%. O presidente Barack Obama propôs no dia 8 de setembro um plano para relançar as contratações, um projeto que a Casa Branca estimou que teria um custo de 447 bilhões de dólares, mas que tem poucas chances de ser adotado sem mudanças pelo Congresso.

Ao mesmo tempo, a atividade manufatureira da região da Filadélfia (nordeste dos Estados Unidos), um dos principais indicadores de produção do país, voltou a baixar em setembro ainda que em menor intensidade que em agosto, de acordo com dados da filial local do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) publicados nesta quinta-feira.

O indicador subiu 13,2 pontos em relação à agosto, aos -17,5. Os analistas esperavam uma alta mais significativa que permitisse o índice ficar próximo dos -10,0. Já a produção industrial americana subiu 0,2%, sendo que as indústrias do país usaram 77,4% de sua capacidade em agosto, disse o Fed. A previsão de mercado era de estabilidade e que a taxa de uso da capacidade seria de 77,5%.

Em julho, a produção industrial havia apresentado alta de 0,9%, enquanto o uso da capacidade industrial foi de 77,3%. Os mercados aguardam agora os resultados da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, que teve início nesta quinta-feira à noite na cidade de Wroclaw (Polônia), e é destinada a eliminar os obstáculos para a aplicação do segundo plano de ajuda da União Europeia à Grécia.

Os ministros se pronunciarão também sobre um acordo de princípio alcançado nesta quinta-feira para endurecer o Pacto de Estabilidade e a disciplina orçamentária comum frente à crise da dívida.


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