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Estado de Minas

Bancários e petroleiros querem aumento real

A Federação Única dos Petroleiros ( FUB), que congrega 13 dos 18 sindicatos de trabalhadores do setor, entregou à Petrobras, em 26 de agosto, a pauta de reivindicações


postado em 06/09/2011 06:00 / atualizado em 06/09/2011 07:34

Brasília - Setembro é o mês de campanhas salariais de categorias importantes no Brasil, como a dos bancários e a dos petroleiros. No passado recente essa data era temida pelo governo e pela população. Quem se lembra da greve dos petroleiros de 1995, quando o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou o movimento abusivo pois começou a faltar até gás de cozinha em algumas regiões do país? Também os bancários fizeram extensas paralisações e, como os serviços da época não contavam com tanta tecnologia - que hoje permite que o cliente bancário praticamente não vá ao banco para sacar dinheiro nem pagar contas - muita gente se viu, de repente, sem a possibilidade de movimentar o seu dinheiro.

Esse tempo passou, mas as categorias não perderam a disposição de luta. A campanha salarial dos petroleiros já começou. A Federação Única dos Petroleiros ( FUB), que congrega 13 dos 18 sindicatos de trabalhadores do setor, entregou à Petrobras, em 26 de agosto, a pauta de reivindicações. Os petroleiros querem mais cuidado com a saúde, a segurança e o meio ambiente. De aumento salarial, eles pleiteiam a reposição das perdas pela inflação acumulada no período dos 12 meses imediatamente anteriores à data-base, além de um aumento real de 10%.

Os bancários não são diferentes. Eles reivindicam, este ano, reajuste salarial de 12,8%, sendo 5% de aumento real mais a reposição da inflação, estimada em 7,5% no período de 12 meses. A categoria ainda exige participação nos lucros e resultados de três salários mínimos mais R$ 4.500; piso calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de R$ 2.297,51 em junho; plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização.

Os bancários também estão preocupados com as metas, classificadas de abusivas, impostas pelos bancos às agências. A segurança é outro motivo de preocupação da categoria, que promete lutar para conseguir melhores condições de trabalho e um adicional de 30% por risco de morte. Faz ainda parte da pauta dos bancários a previdência complementar para todos os trabalhadores.


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