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Estado de Minas

Estímulos à economia dividem membros do BC dos EUA


postado em 30/08/2011 16:04

As autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) debateram e se mostraram divididas sobre as opções para estimular a economia dos Estados Unidos, segundo a ata da reunião do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) de 9 agosto, divulgada nesta tarde. A ferramenta mais potente, uma terceira rodada de compras de ativos, que o mercado chama de afrouxamento quantitativo 3 (QE3, também na sigla em inglês), foi cogitada como uma possibilidade por alguns membros do Fomc. "Alguns participantes notaram que as compras adicionais de ativos poderiam ser usadas para dar mais acomodação por meio redução nos juros de longo prazo", diz a ata. Divulgada com o costumeiro prazo de três semanas após a reunião, a ata não dá detalhes sobre quantos defenderam o QE3 ou em que condições o programa seria implementado. Voltando-se para as opções além da QE3, a ata mostra que algumas autoridades sugeriram que estender o vencimento médio da atual carteira existente do Fed com a venda de bônus de títulos mais curto e compra de papéis com vencimentos mais longos poderia ter um efeito semelhante à compra de novos títulos. Só uns poucos participantes do encontro acharam que a redução das taxas de juro que os bancos receberam pelas reservas que mantêm no Fed - agora em 0,25% - ajudaria a economia, sugerindo que o instrumento provavelmente não será usado. Uma minoria de membros do Fed opinou que nenhum dos instrumentos discutidos teria muito efeito para estimular a economia. Três dos dez votantes discordaram da decisão de comunicar publicamente os planos do Fed de manter a taxa de juro perto de zero por mais dois anos, na maior oposição já enfrentada por um presidente do banco central norte-americano em quase vinte anos. As autoridades do Fed mostraram-se pessimistas com a economia, segundo a ata. O staff do banco central reduziu suas previsões de crescimento para o segundo semestre de 2011 e para 2012 "notavelmente". O desemprego, segundo eles, continuará elevado até o fim do próximo ano. Os membros do Fomc também manifestaram dúvidas sobre a firmeza subjacente da economia dos EUA, mais de dois anos e meio após o término da recessão. "Muitos participantes também viram um aumento nos riscos para baixo do crescimento econômico", afirma a ata. As informações são da Dow Jones.


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