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Estado de Minas

Bolsas asiáticas têm alta e refletem desempenho das bolsas norte-americanas

Crise que afeta países da Europa e Estados Unidos vai afastar investidores asiáticos


postado em 10/08/2011 07:55 / atualizado em 10/08/2011 08:39

As bolsas de valores asiáticas tiveram alta nesta quarta-feira. Segundo analistas, a elevação é reflexo do bom desempenho das bolsas norte-americanas. Os mercados da Ásia abriram em alta nesta quarta-feira, depois que o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou na terça-feira a decisão de manter os juros nos níveis atuais, próximos a zero, pelo menos por mais dois anos.

O índice Nikkei, do Japão, registrou hoje elevação de 1%. A elevação ocorre após uma semana de perdas nos mercados mundiais diante de temores sobre o desempenho da economia norte-americana e da zona do euro. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, operava em alta de 1,86% às 10h locais (22h de terça-feira em Brasília). No mesmo horário, o índice KRX 100, da Bolsa de Seul, subia 1,76%. No entanto, a Bolsa de Hong Kong ainda registra fortes perdas, caindo 5,66%.

Terça-feira a maioria dos mercados mundiais fechou em alta. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 3,1%, enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 5,1%.

Crise afasta países asiáticos

O secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), Surin Pitsuwan, advertiu nesta quarta-feira que a crise econômica que atinge os Estados Unidos e parte da Europa vai afetar os dez países que integram o bloco. Segundo ele, os

efeitos serão sobre os investimentos diretos estrangeiros e as trocas comerciais.

“[A crise] certamente vai ter algumas implicações para os países do Sudeste Asiático, talvez não a curto prazo, mas a longo prazo terá um impacto negativo”, alertou o secretário. A Asean é formada pela Tailândia, pelas Filipinas, pela Malásia, por Cingapura, pela Indonésia, pelo Brunei, Vietnã, por Mianmar, Laos e pelo Camboja. O assunto é tema de uma reunião na Indonésia, da qual participam os ministros do Comércio e da Indústria dos dez países que integram o bloco e mais os da Austrália, China, Índia, do Japão, da Nova Zelândia e Coreia do Sul.

Pitsuwan disse ainda que os ministros da Economia dos países do bloco e os parceiros vão discutir eventuais medidas de proteção a serem adotadas. “Alguns mercados na região estão sendo afetados, como a Coreia do Sul, que está mais exposta à economia norte-americana”, lembrou o secretário. “E isso irá afetar a Asean porque a Coreia do Sul é parceira de diálogo e comercial”.

França

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, interrompeu as férias, no Sudeste do país, para comandar nsta terça-feira uma reunião  de emergência, em Paris, cujo tema único é a crise econômica global. Sarkozy convocou o primeiro-ministro, François Fillon, o ministro das Finanças François Baroin, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, e o governador do Banco de França, Christian Noyer, para que participem da reunião. A discussão ocorre no mesmo dia em que as bolsas asiáticas fecharam com leve alta. Para analistas, o comportamento na Ásia é reflexo do desempenho positivo das bolsas norte-americanas.


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