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Estado de Minas

Fundação Dom Cabral comemora 35 anos

Escola de negócios recebe anualmente 25 mil executivos


postado em 09/08/2011 06:00 / atualizado em 09/08/2011 11:58

Focada no desenvolvimento de executivos e empresas, a Fundação Dom Cabral (FDC) comemora hoje 35 anos. A instituição, que é a 5ª melhor escola de negócios do mundo, de acordo com o ranking da revista Financial Times, desenvolveu parcerias não só com empresas nacionais mas também alianças estratégicas com escolas ao redor do mundo, tornando-se referência na formação de executivos, dentro e fora do país.

Das 500 maiores empresas nacionais, boa parte já passou pela Fundação Dom Cabral, que anualmente recebe 25 mil executivos em seus programas. “Crescemos a partir do conceito de sermos úteis às organizações e seus executivos, ampliando a atuação das empresas com resultados mensuráveis”, diz o presidente executivo, Emerson de Almeida. Segundo ele, nos últimos 20 anos os grupos nacionais deram um salto “extraordinário” em eficiência. “Uma das metas que conseguimos atingir foi ajudar as empresas a transpor momentos de grande transformação da economia brasileira”, diz o executivo, lembrando a abertura dos mercados para a exportação, na década de 80, e, mais recentemente, a formação de capitais transnacionais. “Em todos esses momentos, respondemos ‘presente’”.

Ex-aluna do Programa de Desenvolvimento de Acionistas da Fundação Dom Cabral, a empresária Ângela Gutierrez diz que a escola de negócios trouxe um momento de reflexão e conscientização para os acionistas de seu grupo empresarial. “Ter um centro de excelência para capacitação de executivos com as raízes plantadas aqui é um orgulho. A Fundação Dom Cabral é um patrimônio das Minas Gerais.”

O relacionamento entre diversos segmentos da economia, que vão desde o varejo, passando pela indústria até o setor financeiro, são apontados pelo ex-MBA da FDC, Henrique Paim, como diferencial da escola de negócios. “A FDC é uma escola única, não só pela capacidade do corpo docente como pela rede de trabalho que proporciona.”

Um dos grandes desafios dos grupos econômicos, segundo Emerson Almeida, é desenvolver a consciência estratégica , um modo de gestão ainda pouco praticado no país. Na prática, significa desenvolver a empresa com a criação de valores para a sociedade, uma ideia que está dissociada do curto prazo, mas que é apontada como saída para o sucesso contínuo. “Os resultados devem ser divididos com a sociedade. A empresa não terá sucesso, se a sociedade não tiver sucesso”, explica.

E a crise econômica? O momento, segundo o presidente da FDC, é de evitar a visão de curto prazo que pode levar à perda de mercados, memória e referência. “É preciso buscar ferramentas para o crescimento sustentável e sustentado.”


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