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Estado de Minas

Sarney e Hoffman afirmam que governo está tomando medidas para conter a crise

As autoridades dos países em crise têm jogado para o mundo "as consequências" das suas incapacidades


postado em 08/08/2011 11:23 / atualizado em 08/08/2011 14:45

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje que, no quadro de crise global, é preciso proteger o Brasil e agir com cuidado e responsabilidade. "Como estamos agindo, para impedir que essa realidade interfira no nosso crescimento", disse a ministra. Durante discurso na abertura do seminário sobre Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, organizado pela

Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da presidência da República, a ministra traçou um quadro de dificuldade no cenário internacional mas, ao mesmo tempo, procurou transmitir a percepção de que o governo está agindo e continuará agindo diante do agravamento da crise global que, na sua avaliação, dá sinais de ser prolongada.

 


A ministra disse que a "grande responsabilidade que temos diante da população brasileira é com o desenvolvimento e a estabilidade da economia". Segundo ela, foi com essa estabilidade, dada a partir do controle da inflação, do crescimento da produção e geração de emprego e programas de inclusão social, que o governo conseguiu obter êxito na economia. Mas, ao mesmo tempo, ela alertou para o cenário internacional. "Todos sabemos que a situação da economia internacional é séria. As dificuldades de recuperação das economias europeia e americana são consideradas. As lideranças políticas não têm estado à altura da complexidade da situação", disse Gleisi.  sua avaliação, as autoridades desses países têm jogado para o mundo "as consequências" das suas incapacidades e, com isso, não têm conseguido encontrar uma solução sensata.

Ela lembrou que o governo tem feito todos os esforços para enfrentar esse quadro internacional e destacou que o Brasil foi um dos primeiros países a se recuperar dos efeitos do período inicial dessa crise que afetou o mundo, numa referência a 2008. Gleisi disse que o governo tem adotado medidas para defender a indústria nacional e os empregos da concorrência desleal e da guerra cambial. Ela citou especificamente o programa Brasil Maior que, na sua avaliação, dará mais fôlego à indústria para ela ficar mais forte e competitiva.


MPE

Gleisi Hoffman, afirmou nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff deverá anunciar nesta semana medidas para as micro e pequenas empresas (PME). As declarações de Gleisi foram feitas hoje, durante seminário sobre o crescimento da classe média. Ao comentar o agravamento da crise internacional, a ministra disse que "os tempos são duros", a situação externa demanda agir "com cuidado" e que "há sinais" de que o quadro "se prolongará". "É preciso resistir de forma sistemática", afirmou Gleisi, acrescentando, que "vamos continuar resistindo". Segundo ela, a situação externa "é séria" e as autoridades dos EUA e da Europa não estão "à altura da complexidade" do quadro.

Gleisi disse que é preciso encontrar uma solução "concreta e sensata" e afirmou que a última coisa que o governo brasileiro quer é colocar em risco o projeto de desenvolvimento do País. Segunda ela, o governo já vem tomando ações na área de política fiscal e também em áreas estratégicas, de política industrial e de comércio.

Sarney diz que Brasil está preparado para enfrentar crise norte-americana e europeia

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira que o país está política e economicamente preparado como em 2009 para enfrentar um possível agravamento da crise financeira europeia e nos Estados Unidos. Ele acrescentou que o país, nessa eventualidade, sofrerá algum tipo de consequência em sua economia.

Sarney destacou que os norte-americanos não mediram as consequências de uma briga política entre Republicanos e Democratas já com vistas às eleições presidenciais de 2012. “Foi uma crise artificial que realmente deu numa consequência grande. Eles deveriam ter avaliado essa consequência porque a Europa está realmente com problemas sérios em alguns países de liquidez.”

Ao fugir da rotina dos últimos 50 anos, quando o Congresso estabeleceu por 77 vezes tetos para sua dívida e agora deixou essa medida para o último momento, o que causou o temor na entre os credores internacionais de um possível calote dos Estados Unidos. “É um exemplo que deram nada construtivo e estão pagando caro por isso”, disse José Sarney.


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