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Estado de Minas

Para presidente da Itália, nomeação de Draghi reconhece busca por unidade europeia

O economista italiano Mario Draghi foi eleito hoje pelo Conselho Europeu para comandar o Banco Central Europeu pelos próximos oito anos


postado em 24/06/2011 12:22

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, declarou nesta sexta-feiraque a eleição de seu compatriota Mario Draghi para comandar o Banco Central Europeu (BCE) reconhece o empenho do país em buscar a unidade do bloco.

Segundo Napolitano, a decisão tomada nesta sexta-feira pelo Conselho Europeu mostra "o solene reconhecimento do empenho histórico do nosso país e de seus muitos resultados concretos, tanto de hoje como de ontem, na construção da unidade da Europa e no valor da personalidade que o nosso país foi e é capaz de expressar".

A nomeação do economista de 63 anos, que presidirá a instituição de 1º de novembro de 2011 até 31 de outubro de 2019,

aconteceu durante uma cúpula de líderes europeus, realizada em Bruxelas. Ele substituirá o francês Jean-Claude Trichet, que deixa o cargo após oito anos de mandato.

"Estamos confiantes de que Draghi vai corresponder plenamente à confiança manifestada por parte das autoridades italianas e europeias, guiando com pulso firme a instituição, em uma fase difícil, em direção à estabilidade financeira tendo como base o fortalecimento da moeda única (euro) e o desenvolvimento sustentável da economia e da sociedade europeia", acrescentou o mandatário italiano.

Napolitano ainda agradeceu seus pares e expressou a "profunda satisfação da Itália, de todas as suas forças sociais e políticas" por esta decisão.

De acordo com ele, "Draghi pertence ao grupo de servidores públicos italianos, dos servidores da coisa pública nacional e europeia, que durante décadas se expressou por meio de personalidade muito forte. Forte pela devoção ao interesse público, pelo respeito às regras e pela independência intelectual e moral, pela elevada cultura, competência específica e profissional".

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, também se manifestou em relação à nomeação do economista. "[A decisão] é um reconhecimento de suas qualidades profissionais, mas permitam-me dizer que também é um sucesso italiano, do nosso governo e do nosso trabalho, e destaca o papel importante que temos na Europa", afirmou o premier.


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