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Estado de Minas

Gastos com inativos dão rombo de mais de R$ 16 mi


postado em 23/06/2011 06:00 / atualizado em 23/06/2011 10:11

Brasília – Enquanto o governo passa a tesoura nos investimentos e nas despesas de custeio da máquina administrativa, os gastos com as 932 mil aposentadorias e pensões do pessoal da União, civil e militar, mantêm o ritmo acelerado no ano. De janeiro a abril, o rombo nas contas da Previdência do funcionalismo federal atingiu R$ 16,8 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. O montante representa aumento de 10,3% em relação aos primeiros quatro meses de 2010, quando a diferença entre o que foi pago em benefícios e o arrecadado em contribuições dos servidores foi de R$ 15,3 bilhões. O governo federal estima déficit de R$ 52 bilhões até o final do ano, mas os números até agora indicam que ele deverá ser maior.

Após a elevação do valor dos benefícios em decorrência dos generosos aumentos salariais concedidos pelo governo Lula entre 2008 e 2010, que ultrapassaram a casa dos 100% para muitas carreiras, houve disparada nos pedidos de aposentadorias no ano passado, o que pressionou aumento dos gastos com inativos. O incentivo da isenção da contribuição previdenciária não conseguiu segurar na ativa os servidores que já tinham condições de se aposentar, já que o benefício como inativo ficou atraente.

Nos primeiros dois meses deste ano, 2.317 servidores do Executivo pediram o benefício levando para casa o salário que ganhavam, o que dá média mensal de 1.159, maior que a de 2010. No ano passado, 13.722 servidores se aposentaram – média mensal de 1.144. O total é 32% maior que o de 2009, de 10.384 novos benefícios.


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