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Estado de Minas

Rússia vai suspender importação de carnes do Brasil


postado em 02/06/2011 11:52

O Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) informou, por meio de comunicado, que vai suspender temporariamente a importação de produtos de criação animal do Brasil a partir de 15 de junho. As restrições vão atingir os Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, totalizando 85 frigoríficos.

Na chegada à Rússia de produtos de outros Estados brasileiros, o serviço federal russo afirma que será exigido aumento do controle laboratorial para a segurança veterinária e sanitária dos produtos fornecidos. "A autoridade sanitária russa divulgou uma

lista com 85 frigoríficos, os quais alguns já estavam suspensos, mas outros passaram a fazer parte da lista de embargo", informou fonte ligada ao setor pecuário.

Segundo ela, dessa vez a Rússia promoveu restrição por Estados. "Na prática, o Brasil está praticamente impedido de vender todo tipo de carne àquele mercado, ficando apenas de fora um frigorífico, o Pamplona, de Santa Catarina", diz.

No período de 16 a 18 de maio, uma missão brasileira foi à Rússia, chefiada pelo vice-presidente Michel Temer. Na ocasião, com relação às restrições a frigoríficos nacionais, o serviço veterinário russo requisitou mais informações do governo brasileiro. O Ministério da Agricultura do País informou que faria novas auditorias em todas as indústrias de carnes bovina, suína e de aves habilitadas a exportar para aquele país.

Depois dessas inspeções, o governo brasileiro ficaria de encaminhar uma avaliação global sobre os frigoríficos, que seria discutida em uma nova rodada de trabalho. O comunicado de hoje, porém, é um balde de água fria nas pretensões brasileiras.

Reunião


O Ministério da Agricultura confirmou a informação de que a Rússia bloqueou a compra de carnes de 85 empresas brasileiras e já reuniu a sua equipe para discutir o problema. A equipe técnica do ministério está reunida nesta manhã para avaliar quais medidas serão adotadas. Ainda hoje o governo deve divulgar nota oficial se posicionando sobre a questão, segundo informações fornecidas pela assessoria de imprensa.


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