As tarifas praticadas pelos principais bancos de Belo Horizonte nas transações financeiras de pessoas físicas de serviços avulsos tiveram aumento médio de 3,47% nos últimos seis meses, lideradas pelas exclusão do cadastro de cheque sem fundo e saque de poupanças. A pesquisa foi realizada no dia 11 de maio pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e divulgada nesta sexta-feira.
Os serviços prioritários são as principais transações feitas pelos clientes dos bancos e foram padronizadas pelo Banco Central há três anos, buscando mais transparência e concorrência entre as instituições financeiras de todos o país. Porém, a tendência foi exatamente contrária. De acordo com levantamento do
Na capital mineira, as tarifas avulsas - cobradas individualmente e que não estão incluídas em pacotes - dos serviços bancários aumentaram 3,47% entre outubro do ano passado e maio de 2011. Nas 30 taxas pesquisadas pelo Procon, foram constatadas variações que chegam a 250% entre as diferentes instituições financeiras.
Foram analisadas as taxas bancárias da Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil, Mercantil, Santander, HSBC, Bradesco, Bonsucesso, Citibank e Unibanco. A taxa de confecção de cadastro para início de relacionamento foi a que apresentou maior variação entre as instituições, sendo encontrada na capital mineiro com preço entre R$ 28,50 e R$ 100.
As tarifas que tiveram a maior alta nos últimos seis meses foram a Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF), com crescimento de 9,03%, os saques de conta de depósito a vista e de poupança, que subiu 9,01%, a transferência entre contas na própria instituição, aumento de 8,71% e fornecimento de extrato mensal de conta, com alta de 8,70%.