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Estado de Minas

Pimentel nega retaliação à Argentina, mas admite que produtos do país serão monitorados


postado em 12/05/2011 15:21 / atualizado em 12/05/2011 15:31

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Fernando Pimentel, disse nesta quinta-feira que as medidas adotadas pelo governo brasileiro em contrapartida às barreiras criadas pelo governo argentino aos produtos brasileiros não podem ser interpretadas como retaliação.

“Estão usando o termo errado. Retaliação é coisa complicada de fazer, por enquanto estamos só monitorando. As medidas adotadas nas alfândegas [do Brasil] foram tomadas contra vários países”, afirmou à Agência Brasil.

Técnicos do MDIC confirmaram que o governo brasileiro, a partir de agora, incluiu os automóveis, “partes e peças” nas licenças de importação não automáticas. O que significa, na prática, que o processo que analisa a entrada de produtos argentinos no Brasil pode demorar até 60 dias para ser aprovado. Segundo informaram os técnicos, a medida não inclui apenas a Argentina, mas países como o México e a Coreia.

Pimentel confirmou que enviou uma carta à ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, pedindo o fim das retenções de mercadorias brasileiras nas alfândegas argentinas. Além disso, Pimentel também disse que um representante do MDIC será enviado à Argentina na próxima semana, na tentativa de obter um compromisso concreto do país vizinho para solucionar o impasse. Há alguns meses, a Argentina vem criando dificuldades para o desembaraço de mercadorias brasileiras que chegam em suas alfândegas.

Consultada, a Receita Federal evitou comentar o assunto e informou que a decisão está no âmbito da Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do MDIC, que ainda avalia se uma nota de esclarecimento será divulgada na tarde de hoje.


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