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Estado de Minas

Ampliação de Confins ficará a cargo de empresa que ganhar concessão

Continuidade da licitação para as obras de expansão do aeroporto vai ficar a cargo da empresa que assumir terminal. Infraero recorre à Justiça Federal para liberar concorrência


postado em 29/04/2011 06:00 / atualizado em 29/04/2011 06:18

 

O futuro das obras de reforma do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, vai ficar nas mãos da nova concessionária responsável pela administração do aeroporto. Segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o prosseguimento – ou não – dos processos de licitação das obras serão definidos pelo novo concessionário. Algumas companhias aéreas começam a mostrar interesse em se associar a grupos de construção e administração de aeroportos, embora os modelos ainda não tenham sido definidos. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que, por enquanto, vai seguir o cronograma normal previsto para as obras em Confins.

A Infraero entrou nessa quinta-feira com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF), contra a liminar da 19ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG), que determinou a suspensão do edital de licitação das obras de reforma e ampliação de Confins. A licitação das obras para a expansão e modernização do terminal 1 está paralisada em função de problemas ambientais. Com as obras a capacidade do terminal passaria de 5 para 8,5 milhões de passageiros ao ano. Há ainda o projeto para a construção do terminal 2, ao lado do estacionamento novo, que teria a capacidade para mais 10 milhões de passageiros. O terminal 2 está em estudo para ser desenvolvido em parceria do governo de Minas com a Infraero. “Todo o planejamento do estado foi feito para qualquer tipo de investimento”, afirma Luiz Antonio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

A companhia aérea Webjet informou que tem interesse em se associar a grupos de construção e administração de aeroportos. Segundo a companhia aérea, o objetivo é que sejam construídos terminais mais eficientes, preparados para embarcar passageiros de forma mais rápida, por meio da otimização de custos, barateamento das tarifas das passagens aéreas e popularização do transporte aéreo.

A Azul Linhas Aéreas também mostrou interesse no processo de concessão. Já a Gol Linhas Aéreas disse que, a princípio, a companhia aérea não tem objetivo de investir em aeroportos. Mas por meio de nota divulgou que “se isso for necessário para melhoria do setor, a companhia não vai deixar de estudar o assunto”.

Aeroportos deficitários

Do total de 67 aeroportos brasileiros administrados pela Infraero, 47 são deficitários. O maior rombo está nos aeroportos do interior. Com exceção de Paulo Afonso (BA) e Juazeiro do Norte (CE), todos os outros localizados em municípios do interior deram prejuízo no ano passado. Em conversa com as empreiteiras, fontes do setor informaram que as empresas esperam o governo “colocar as cartas na mesa” sobre as regras da concessão dos aeroportos para definir se vão participar – ou não – do processo. “De qualquer forma, se houver mais uma postergação das obras em Confins, não vai dar tempo para atender à demanda da Copa do Mundo”, afirma Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor da Fundação Dom Cabral, com pós-doutorado em transportes aeroportuários no Canadá.

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