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Estado de Minas

Itambé terá sócio europeu


postado em 24/03/2011 06:42

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), controladora da Itambé, deve se unir a um sócio estrangeiro para assumir de 20% a 30% da companhia. O presidente da CCPR, Jacques Gontijo, adiantou quarta-feira que há grande chance de ser uma empresa europeia. “Queremos continuar na linha de lácteos e investir mais em queijos e alimentos infantis, como leite em pó”, afirmou.

A sociedade vai ser prioridade na nova gestão de Gontijo, que acaba de ser reeleito como presidente da empresa para um novo mandato de três anos. “Queremos acelerar o processo em abril e maio deste ano. Mas como dependemos da parte jurídica e de negociações, não dá para definir muito os prazos. De qualquer forma, estamos adotando sistemas modernos de informática e fazendo uma estruturação para essa sociedade”, diz. A Itambé conta hoje com uma linha de 140 produtos. “Vamos apostar também mais em sobremesas”, ressalta Gontijo.

Em dezembro do ano passado, a Itambé contratou o Bradesco BBI como coordenador da busca do novo sócio ou investidor. “O banco mapeou algumas empresas e agora vamos começar uma fase mais adiantada das conversas. Queremos retomar esse projeto, que é antigo. Vamos buscar tecnologia e know how para a produção de outros produtos”, afirmou Gontijo.

A expectativa de Gontijo é que a Itambé finalize ainda este ano as negociações com um novo sócio e que daqui a dois ou três anos faça a abertura de capital da companhia, uma das maiores do setor lácteo no país. A Itambé faturou R$ 2,04 bilhões em 2010 e espera crescer o faturamento em 15% em 2011. As 31 cooperativas associadas à CCPR congregam 8,5 mil pecuaristas. A CCPR/Itambé tem 3,3 mil funcionários em cinco unidades processadoras, quatro em Minas Gerais e uma em Goiás.

Na nova gestão, o executivo pretende ainda incorporar novas cooperativas. De 2009 a 2010, a CCPR negociou a fusão com as cooperativas Centroleite, de Goiás, as mineiras Cemil e Minas Leite e a Confepar, do Paraná. A Centroleite, Cemil e Minas Leite deixaram as negociações. De acordo com Gontijo, as conversas com a Confepar estão adiantadas. “Com a Confepar, a captação de leite deve crescer mais de 20%”, afirmou o presidente.


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