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Estado de Minas

Japão volta a injetar recursos no sistema financeiro


postado em 22/03/2011 09:00

O banco central do Japão voltou a prover liquidez ao sistema bancário nesta terça-feira, elevando o montante já oferecido a um volume recorde de dinheiro, para assegurar que as instituições financeiras tenham liquidez suficiente para lidar com a disparada da demanda monetária após o terremoto no país. Outro objetivo é conter a alta do iene, que ameaça a economia. O balanço em conta corrente do Banco do Japão (BOJ, o banco central) - os recursos que as instituições financeiras mantêm

depositadas no banco central e que podem usar para empréstimos e outras necessidades - aumentará para 41,72 trilhões de ienes (US$ 515 bilhões), como resultado das injeções de liquidez no sistema feitas hoje.

O montante é muito superior aos 32,70 trilhões de ienes (US$ 514 808 bi) da última sexta-feira e ao recorde anterior, de 31 de março de 2004, quando atingiu 36,36 trilhões de ienes. Ontem, os bancos ficaram fechados devido a um feriado. O aumento da liquidez de hoje veio do pagamento pelo governo aos bancos de 8 trilhões de ienes em bônus do governo japonês. O BOJ não esterilizou a infusão desse dinheiro extra, como normalmente faria. Pela manhã, o BOJ ofereceu 2 trilhões de ienes em recursos, em operação no mercado primário, recebendo demanda para 130 bilhões de ienes.

A operação de socorro marca um esforço extraordinário para tentar manter o sistema financeiro em equilíbrio num momento em que a economia do país experimenta severas pressões em função do terremoto de 11 de março. O BOJ vem aumentando seu socorro quantitativo para estancar a deterioração no sentimento corporativo e ajudar a impedir a apreciação do iene, que pode golpear a economia japonesa, dependente de exportações. A moeda disparou para uma alta recorde ante o dólar na última quinta-feira, diante da expectativa de repatriação de recursos, antes de uma intervenção no mercado de câmbio pelo Japão e outros países do G-7 (grupo dos 7 países mais ricos do mundo). A intervenção levou a moeda norte-americana de volta para o nível acima dos 80 ienes.


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