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Estado de Minas

Controle do risco de inflação é foco da política econômica do BC, revela ata


postado em 10/03/2011 09:11 / atualizado em 10/03/2011 10:44

A ata da 157ª Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgada nesta quinta-feira tem como foco principal a evolução da inflação no país em 2010 e as previsões para este ano. O controle da alta dos preços é a justificativa do órgão para o aumento de 0.5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, na última quarta-feira, que alcançou 11,75% ao ano, nível mais alto em dois anos.

Segundo o texto, as ações da política monetária influenciam em curto prazo o risco da inflação, afetando também a “dinâmica da inflação plena no futuro”. Embora os especialistas do órgão admitam que outras ações da política macroeconômica possam controlar a alta dos preços, eles afirmam na ata que somente um movimento de manipulação dos juros vai tirar a pressão sobre a inflação a longo prazo. Essas ações são tidas como uma forma de “vigiar” a inflação.

Previsões para 2011

Entre os mais diversos temas econômicos tratados durante a reunião, o Copom informou que prevê a queda da inflação somente no quarto trimestre de 2011, em consequência da atual política monetária, se contada a taxa acumulada dos últimos doze meses. A queda vai aproximar a taxa das metas estipuladas pelo governo. Ainda de acordo com o texto, nos três primeiros trimestres do ano a inflação tende a permanecer em patamares similares aos observados no ano passado ou ainda acima desses valores.

Oferta e demanda

O BC avaliou ainda que são “relevantes” os riscos para a inflação decorrentes da persistência do descompasso entre as taxas de crescimento da oferta e da demanda. Os riscos permanecem mesmo nesse momento em que são observados sinais de recuo desse descompasso. O alerta, feito na ata da última reunião do Copom, também aparecia na ata da reunião anterior. A diferença é que o BC faz uma referência de que há sinais de que esse descompasso tende a recuar.

Exterior


O BC avaliou que a volatilidade e a aversão ao risco aumentaram no mercado internacional desde janeiro. Esse cenário foi alimentado, em grande parte, por "extraordinários" níveis de liquidez global, "apesar de terem diminuído as chances de nova rodada de ações monetárias não convencionais, e por desenvolvimentos adversos no âmbito geopolítico".

No documento divulgado hoje, o BC alerta que ainda são altas as preocupações com dívidas soberanas de países e de bancos europeus e com a possibilidade de desaceleração na China, ao mesmo tempo que aumentou a confiança na sustentabilidade da recuperação da economia norte-americana.

(Com Agência Estado)

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