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Estado de Minas

Petróleo cai em NY, apesar de tensões geopolíticas, e sobe em Londres


postado em 14/02/2011 19:36

Os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira em Nova York, mas subiram em Londres, perante os riscos de um agravamento dos protestos no Oriente Médio.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em março terminou em 84,81 dólares, em queda de 77 centavos em relação a sexta-feira. Por outro lado, no IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento ganhou 1,65 dólar, a 103,08 dólares.

O mercado foi marcado pela ampliação do diferencial de preços já recorde entre o barril de WTI e o Brent negociado em Londres, que se aproxima dos 20 dólares. Depois que a tensão no Egito - onde o presidente Hosni Mubarak renunciou após pressão popular - afetou em um primeiro momento ambos os mercados, atualmente a situação em outros países produtores dinamiza principalmente os preços do Brent.

"Se acontecer algo, isso afetará mais diretamente o Brent que o WTI", explicou Rich Ilczyszyn, da Lind-Waldock. "Uma forma de reduzir (...) a tomada de risco é comprar um e vender o outro". "É uma forma de participar sem se expor unilateralmente", completou.

O mercado continua focado no desenvolvimento da situação no Oriente Médio, onde ocorrem manifestações. "A transição no Egito será difícil, mas são as notícias sobre problemas latentes no Irã, exportador-chave, e sobre as manifestações cotidianas em Argélia, Bahrein e Iêmen que constituem uma preocupação mais direta para o mercado petroleiro", afirmaram analistas do JPMorgan Global Commodities Research.

Milhares de estudantes e advogados protestaram nesta segunda-feira no Iêmen, onde alguns manifestantes ficaram levemente feridos em confrontos. No Irã, várias milhares de pessoas enfrentaram a polícia nas ruas de Teerã e, no Bahrein, houve manifestações em Nuidrat.

"Apesar de estas tensões nas economias emergentes serem difíceis de quantificar, devem ser levadas a sério. As economias em desenvolvimento são preponderantes, tanto pelo crescimento da oferta como pela demanda de petróleo", afirmaram os analistas.


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