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Estado de Minas

Petrobras atrasa pagamentos, afirma Tasso


postado em 28/11/2008 07:58 / atualizado em 08/01/2010 04:00

Brasília, DF  - O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou na quinta-feira no plenário do Senado ter informações de que fornecedores da Petrobras "não estão sendo pagos". Ele também insistiu em um pedido de esclarecimentos à empresa.

O tucano fez aparte ao discurso do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que justificava a operação de empréstimo da Caixa à Petrobras.

"Dois fornecedores que estão com seus pagamentos atrasados confirmam que existem atrasos de pagamento, em geral, aos fornecedores da Petrobras. Garanto-lhe", disse Tasso a Suplicy. "Isso me foi dito por pessoas sérias, algumas das quais pode ser que Vossa Excelência conheça também." Suplicy concordou que o presidente da Petrobras tem de prestar esclarecimentos. No entanto, negou que haja corte a fornecedores.

"O presidente José Sergio Gabrielli me assegurou que a Petrobras não está atrasando pagamentos de fornecedores. Se há um ou outro caso, então vou esclarecer, e inclusive esse nosso diálogo será objeto, obviamente, do conhecimento" do Gabrielli.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também pediu a palavra: "O que foi dito aqui é que a Petrobras está com graves problemas de caixa. Um exame rápido do balanço feito pelo senador Tasso já demonstra isso. A curto prazo há muito mais a pagar do que a receber. Então, há uma falta de caixa que tem de ser financiada".

Questionado sobre as afirmações de Jereissati, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, negou que atraso de pagamentos. "Se alguém me indicar um só fornecedor da Petrobras cujo pagamento está atrasado, um apenas, eu gostaria de conhecer. Eu desconheço completamente, um que seja", disse Barbassa.

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) aprovou ontem também o requerimento para audiência com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Como foi convidado e não convocado, ele vai escolher uma data para o encontro.

Também foram convidados para a audiência o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos, e o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto.

Presidente da CAE, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou que irá tentar marcar uma data para audiência na semana que vem. Ele também defendeu os empréstimos feito pela empresa junto aos bancos estatais.


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