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Estado de Minas

BB: crédito cresce 4,5% em outubro sobre setembro


postado em 20/11/2008 19:50 / atualizado em 08/01/2010 04:02


O vice-presidente de Crédito do Banco do Brasil (BB), Adésio de Almeida Lima, afirmou nesta quinta-feira que a concessão de recursos pela instituição em outubro atingiu R$ 8 bilhões, valor 4,5% maior que os financiamentos liberados em setembro para pessoas físicas empresas e o setor de agronegócio.

Ele ressaltou que o segmento de crédito deve registrar uma expansão de 35% a 40% este ano e crescer entre 20% e 25% em 2009. Segundo o vice-presidente de Finanças, Aldo Mendes, esse avanço da carteira de empréstimos da instituição leva em conta uma expansão de pelo menos 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.

Segundo Almeida Lima, o Banco do Brasil também está bem ativo na concessão de financiamentos para os exportadores. Ele informou que, em outubro, foram liberados US$ 1,45 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), montante que superou os US$ 1,3 bilhão concedidos em setembro.

Novas compras

O presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, afirmou que a instituição está disposta a buscar a liderança no mercado bancário, perdida após a fusão entre o Itaú e o Unibanco através da compra de outros bancos. "Se tivermos oportunidades, sim", declarou ele, ao responder uma pergunta sobre essa possibilidade.

O seu comentário vai em linha com a manifestação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que o Banco do Brasil deve ser a maior instituição financeira do País. "O presidente está certo, o BB mantém a liderança no mercado de crédito. Com a aquisição da Nossa Caixa, o Banco do Brasil reforça que está no bloco de liderança do setor.

Lima Neto destacou que a aquisição da Nossa Caixa, mais a concessão de R$ 8 bilhões de recursos ao setor automotivo (R$ 4 bilhões de cada uma das instituições) não representa um excesso de agressividade na concessão de crédito. Ele diz que a política do banco nessa área obedece a lógica do maior provedor de financiamentos do País. "Temos bons clientes e uma boa carteira de crédito. Por que não continuar a assisti-los dentro de uma avaliação de risco adequada?

Sinergias

O vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil (BB), Aldo Mendes, afirmou que a operação de compra da Nossa Caixa pela instituição federal deve representar ganhos de sinergia de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões em cinco anos. Segundo ele, dois terços dos recursos devem vir da otimização de receitas, enquanto um terço se originará da redução de custos. Mendes explicou que, juntos, BB e Nossa Caixa detêm o maior volume de depósitos, o menor custo de captação e maior potencial de alavancagem do mercado.

Lima Neto disse que outra vantagem da união com a Nossa Caixa é a somatória de depósitos judiciais, pois a primeira instituição tem um total de R$ 32,7 bilhões nessa modalidade, enquanto a Nossa Caixa possui R$ 15,8 bilhões. Os bancos privados não têm acesso a estes depósitos. Os números referem-se às demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2008. "Este montante expressivo é um diferencial importante em relação aos nossos concorrentes e colabora de forma significativa para a concessão de recursos aos nossos clientes", destacou.

Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse por meio da assessoria de imprensa que a aquisição da Nossa Caixa anunciada nesta tarde pelo Banco do Brasil "é uma iniciativa que vai contribuir para o fortalecimento do sistema financeiro nacional na atual conjuntura do mercado financeiro internacional".


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