(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

As ações do governo contra a crise econômica


postado em 16/11/2008 08:29 / atualizado em 08/01/2010 04:02

19 DE SETEMBRO
Quatro dias após a quebra do banco americano Lehman Brothers, o crédito internacional seca e o dólar dispara no Brasil. O Banco Central (BC) anuncia um leilão de US$ 500 milhões com compromisso de recompra da moeda após 30 dias. Os recursos servem para que os bancos possam financiar as exportações brasileiras.
 
24 DE SETEMBRO

A crise internacional afeta os bancos pequenos e médios no Brasil. BC anuncia mudanças no recolhimento de depósitos compulsórios, que beneficia bancos menores e instituições que trabalham com leasing. Com isso, o BC garante a injeção de R$ 13 bilhões no mercado.
 
1º DE OUTUBRO

Banco do Brasil antecipa R$ 5 bilhões em crédito para o setor agrícola.
 
2 DE OUTUBRO

BC anuncia redução do compulsório para os bancos grandes que comprarem parte das carteiras de crédito dos bancos pequenos. A estimativa é de que a mudança injete R$ 23,5 bilhões na economia.
 
6 DE OUTUBRO

O governo anuncia a criação de uma linha internacional de crédito para ajudar os exportadores, com o dinheiro das reservas internacionais do BC. O presidente Lula edita medida provisória que dá mais poderes ao BC para atuar durante a crise. Entre elas, está a autorização para o BC comprar carteiras de crédito de bancos em dificuldades.

8 DE OUTUBRO

O dólar chega a R$ 2,48 e obriga BC a queimar parte das reservas internacionais para acalmar o mercado. Pela primeira vez, desde o dia 13 de fevereiro de 2003, BC realiza um leilão em que vende parte dos US$ 208 bilhões que tem em caixa. No fim do dia, anuncia mais duas mudanças nas regras do recolhimento sobre depósitos compulsórios e coloca mais R$ 23,2 bilhões na economia.

13 DE OUTUBRO

BC informa mais mudanças no compulsório, que significam a liberação na economia de R$ 47,1 bilhões dos R$ 100 bilhões que foram prometidos pela instituição. Os bancos também terão direito a fazer um abatimento em relação ao compulsório recolhido sobre operações de leasing.
 
22 DE OUTUBRO

O presidente Lula assina a medida provisória que autoriza a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil a adquirirem participações em instituições financeiras no país sem passar por processo de licitação. A MP inclui todo tipo de instituição financeira: seguradoras, instituições previdenciárias, empresas de capitalização etc. Lula também assina decreto zerando a alíquota do imposto para a aplicação no mercado de capitais e operação de empréstimos e financiamentos externos. Com a decisão, o capital que entra no país tem maior rentabilidade, ou seja, trazer dólares para o Brasil fica mais atraente ao investidor.
 
27 DE OUTUBRO

BC anuncia mais uma mudança nas regras dos depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos brasileiros. A medida pode injetar mais R$ 6 bilhões na economia.
 
29 DE OUTUBRO

BC e o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciam uma linha de swap (troca) de dólares americanos por reais no valor de US$ 30 bilhões. Segundo o BC, essa linha será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações em dólares feitas pelo BC no Brasil.  

30 DE OUTUBRO

BC anuncia regras para forçar os bancos a liberar o crédito obtido com o alívio no compulsório. Até então, o dinheiro do compulsório sobre depósito a prazo é recolhido na forma de títulos públicos. Ou seja, o banco recebe uma remuneração igual à do título. Com a medida, os bancos vão recolher apenas 30% em títulos. Os outros 70% serão recolhidos em espécie, ou seja, vão ficar parados no BC sem remuneração. Para não sofrer essa “punição”, os grandes bancos terão de comprar carteiras de crédito e outros papéis de bancos menores que estejam com problemas de liquidez.
 
5 DE NOVEMBRO

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anuncia a criação de uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para financiamento dos produtores rurais.

6 DE NOVEMBRO

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia uma série de medidas que, juntas, disponibilizam R$ 19 bilhões em linhas de crédito para diversos setores via BNDES e Banco do Brasil. Mantega também confirma R$ 4 bilhões do BB para ajudar os bancos de montadoras a elevar o crédito aos consumidores.

11 DE NOVEMBRO

A Caixa divulga a ampliação do limite de financiamento para compra de material de construção de R$ 7 mil para R$ 25 mil.

12 DE NOVEMBRO

A Caixa libera R$ 2 bilhões para financiar bens de consumo diretamente no varejo e estimular a economia. A medida abrange a compra de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, TV e vídeo, além de material de construção, em alguns estados.

13 DE NOVEMBRO

BC volta a mexer nos compulsórios, numa medida que libera mais R$ 40 bilhões para empréstimos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)