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Estado de Minas SAUDE

Estudo revela que 59% dos brasileiros não usam camisinha durante o sexo

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) mostra que apenas 22,8% da população usa preservativo em todas as relações sexuais


24/02/2023 09:02 - atualizado 24/02/2023 10:25

Camisinha ao lado de sua embalagem dourada aberta em uma superfície branca
Cerca de dois terços da população brasileira não usa camisinha, em contrapartida, aproximadamente um milhão de pessoas foram diagnósticas por ISTs ao longo de 2019 (foto: Nataliya Vaitkevich)


Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostrou que entre a população com 18 anos ou mais apenas 22,8% relataram usar preservativo em todas as relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa, 17,1% afirmaram usar às vezes e 59% dos entrevistados, nenhuma vez.

O levantamento sobre o uso de camisinhas vêm acompanhado de outro dado preocupante. Segundo a PNS, aproximadamente um milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de infecções sexualmente transmissíveis (IST) ao longo de 2019. 

O uso de camisinha externa ou interna é o melhor meio para evitar o contágio, uma vez que o principal meio de transmissão se dá pelo contato direto com mucosas ou secreções corporais contaminadas durante relações sexuais desprotegidas, sejam elas, oral, vaginal ou anal. Camisinhas são, inclusive, distribuídas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde para toda a população.

O Ministério da Saúde destaca como as ISTs mais conhecidas: 
  • HIV/aids, 
  • Sífilis, 
  • HPV, 
  • Herpes genital, 
  • Gonorreia, 
  • Clamídia, 
  • Tricomoníase, 
  • Hepatites B e C e 
  • Infecção pelo HTLV. 
Os sintomas das ISTs aparecem, principalmente, na região genital, podendo se manifestar como feridas, corrimentos, verrugas anogenitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. O surgimento de feridas em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos ou língua, também podem indicar infecções.

É importante que cada indivíduo esteja atento ao próprio corpo para que, em caso de contágio,  seja feita a identificação de uma IST no estágio inicial, quando é mais fácil seu tratamento. Além disso, o Ministério da Saúde ressalta a importância da realização de testes para diagnóstico precoce, principalmente se houver relação sexual desprotegida, pois algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas.

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