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Estado de Minas NOVA NO PEDAÇO

Savassi ganha pizzaria no estilo napolitano que serve sabores clássicos

Localizada na Rua Levindo Lopes, Fole (abreviação de Forno da Levindo) resulta da união entre os vizinhos Cabernet Butiquim e Restaurante do Ano


10/07/2022 04:00 - atualizado 08/07/2022 14:09

Foto de pizza
O cardápio se concentra em sabores clássicos, como o Caprese, com tapenade de azeitonas pretas, tomate, muçarela de búfala fresca e manjericão (foto: Studio Tertúlia/Divulgação)
Pizza não estava nos planos de Pablo Teixeira (Cabernet Butiquim). Até Juliana Myrrha (Restaurante do Ano) chegar com essa ideia. A história deles, então, ganhou um novo capítulo com a Fole.
 
Os dois negócios, que são vizinhos na Savassi, se juntaram para servir redondas no estilo napolitano. O cardápio se concentra em sabores clássicos, que ganham personalidade com o toque dos pizzaiolos da Rua Levindo Lopes.
 
O novo negócio funciona no mesmo espaço do Restaurante do Ano. Juliana queria movimentar a casa no horário da noite e pensou que servir pizza seria uma boa opção, pois estava fazendo falta naquele pedaço.
 
Pablo indicou a ela várias pessoas que se interessariam em assumir a operação. Depois, pensou que poderia ser ele mesmo, junto com a sua irmã, Maria Cláudia Teixeira, que é sócia do Cabernet.

Fole é a abreviação de Forno da Levindo. O nome traduz a intenção de ser a pizzaria da Rua Levindo Lopes. Fole também é o instrumento que produz vento para alimentar o fogo e virou o símbolo da casa.
 
No fim das contas, os dois significados levam para o forno em formato de iglu, revestido de tijolinhos, que mantêm a chama acesa para assar as redondas.

Os sócios pesquisaram e experimentaram muitas pizzas antes de decidir o que gostariam de servir. “Visitamos várias pizzarias de BH em busca do estilo que mais agradava e achamos mais interessante a napolitana, tanto pelo sabor quanto pela textura e por não ser pesada”, conta Pablo.
 
Maria Cláudia Teixeira, Juliana Myrrha e Pablo Teixeira
Maria Cláudia Teixeira, Juliana Myrrha e Pablo Teixeira: os vizinhos de bairro se tornaram sócios na pizzaria (foto: Studio Tertúlia/Divulgação)
 
A massa passa por um processo de fermentação natural que dura três dias, para ficar mais leve, crocante e saborosa. Depois que sai do forno, surge com uma borda alta e alveolada.
 
Pablo conta que eles usam 100% de farinha italiana, cozinham e temperam o próprio molho (a partir da passata de tomate) e trabalham com um mix de muçarelas de vaca e de búfala para alcançar mais leveza na cobertura.

O cardápio se concentra em sabores clássicos, mas sempre com pequenas mudanças ou acréscimos que dão personalidade às pizzas. “Demos pequenos toques para conseguir um sabor extra, mas sem inventar demais. Os sabores clássicos são fáceis de identificar e se relacionam com alguma referência de qualidade”, justifica.

No caso da Caprese, as azeitonas pretas viram tapenade para fazer companhia a fatias de tomate, muçarela de búfala fresca e manjericão. Já a Aliche tem um toque de limão siciliano que leva frescor à combinação do peixe com azeitonas e tomates.
 
A conhecida quatro queijos ganhou o nome de Super Queijo, leva brie, gorgonzola, parmesão e muçarela, e tem o toque de nozes e mel trufado.

Embutidos artesanais

O uso de embutidos artesanais também transforma os clássicos. Pablo trabalha com a Charcutaria Sagrada Família, de Montes Claros, cidade onde nasceu. Diz que eles usam carnes de boi e porco de procedência e madeiras de árvores nativas da região para a defumação, o que resulta em sabores surpreendentemente diferentes.
 
“Quando o produto é artesanal, o sabor está na carne, no tempero e na defumação. É muito nítida a diferença, tanto que parei de comprar produtos importados.” A única exceção é o presunto parma, que vem da Itália, por questão de custo.
 
cosmopolitan
Os clássicos também estão no bar, que serve o Cosmopolitan, com vodca, cointreau, suco de cranberry, limão taiti e casca de laranja bahia (foto: Studio Tertúlia/Divulgação)

A pizza Da charcutaria foi criada para ressaltar as características dos embutidos. Por cima da massa tem chorizo espanhol, pepperoni, salame pitina, molho de tomate, muçarela e nada mais. Na À moda da Fole, destaca-se o lombo defumado, enquanto a pancetta dá todo o sabor para a Amatriciana. Para os apaixonados por peperoni, uma versão artesanal pode ser saboreada na Diavolete.

 

Ainda sobre os clássicos, mas nem tão italianos, não podemos deixar de falar da Palmito à bolonhesa, que praticamente só existe em BH. Outros sabores que têm disputado a preferência do público são Da Levindo (linguiça com cogumelos) e Zuchini (abobrinha, queijo brie, parmesão e alho tostado).

 

A opção para quem deseja fechar a noite com um doce é cobrir a massa napolitana com doce de leite e sorvete de queijo ou brigadeiro, morango e sorvete de creme.


A pizzaria ainda trabalha com sugestões do dia. Um exemplo é a Capricciosa, com cogumelo-de-paris, bacon em cubos, manjericão e raspas de limão. “Pela experiência que tenho no Cabernet, vejo que isso cria uma relação bem legal com os clientes, que estão sempre na expectativa de comer e beber uma coisa diferente”, comenta.

A combinação de pizza com vinho se torna mais interessante com os três rótulos da casa, um branco (chardonnay) e dois tintos (tannat e merlot). Todos são produzidos pela vinícola Quinta Don Bonifácio, em Caxias do Sul (RS), e vendidos em garrafa, meia garrafa ou taça
 
“Acho que daqui a pouco vai ser tendência oferecer vinho da casa. Isso torna a bebida mais acessível e mostra para o cliente mais da identidade do lugar”, aponta Pablo, que vem incluindo outros rótulos na carta.

Assim como as pizzas, os coquetéis também são clássicos. O bar está pronto para preparar desde Mojito e Moscow Mule a Cosmopolitan e Manhattan.

Serviço

Rua Levindo Lopes, 158, Savassi
(31) 98444-9221

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