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Estado de Minas Novidades na cozinha

Não só Itália: feira de gastronomia em Milão apresenta marcas estrangeiras

Brasil estava representado pela Fazenda Futuro, que desenvolve 'carnes' vegetais


07/11/2021 04:00 - atualizado 08/11/2021 11:16

cogumelo
'Os cogumelos adicionam sal na comida, mas de uma forma única', destaca a diretora da Fungo, Majlinda Krasniqi, do Kosovo (foto: Fungo/Divulgação)

Mostrar aos estrangeiros as novidades da Itália, mas também levar aos italianos o que outros países têm de mais inovador . Como uma feira internacional, a TUTTOFOOD não se limita a marcas italianas. Das 1.421 empresas, 233 eram estrangeiras, oriundas de 31 países, incluindo o Brasil, representado pela Fazenda Futuro, que desenvolve “carnes” vegetais.
 
Única empresa brasileira na feira, a Fazenda Futuro está investindo na internacionalização dos seus produtos. O plano, segundo Felippe Fontanelli, responsável pela expansão na Europa , é crescer quatro vezes até 2025.
 
Na Itália, a marca desafia uma cultura forte. O país é o quarto maior consumidor de carnes do continente, atrás da Alemanha, França e Espanha. Felippe defende que esse é o futuro, consumir cada vez menos produtos de origem animal.
 
“Queremos nos aproximar da cultura italiana, juntando a tradição deles com a inovação brasileira. Mostrar que dá para preparar o ragu com a nossa carne moída”, comenta.

Lançada em 2019, a carne moída da Fazenda Futuro é feita com soja, ervilha e farinha de grão-de-bico. Adiciona-se beterraba em pó para dar aquela cor característica de carne.
 
Os cogumelos foram um dos atrativos do Kosovo. “A Itália é o melhor mercado para os nossos produtos. As pessoas daqui realmente gostam e apreciam”, observa a diretora da Fungo, Majlinda Krasniqi, que apresentou na TUTTOFOOD algumas espécies diferentes.
 
A empresa trabalha em parceria com 23 centros de coleta de cogumelos espalhados pelo país. O tipo comercializado é o boleto, que engloba os cogumelos com estrutura cilíndrica e “chapéu”, entre eles o porcini, iguaria que os italianos conhecem bem e exportam para todo o mundo.
 
Os chanterelles, alaranjados e em forma de flor, vêm em segundo lugar, seguidos pelos morchellas, com formato que lembra colmeia. Lá todos eram secos, mas eles também são vendidos frescos.
 
Majlinda sugere comer os cogumelos secos como chips ou acrescentá-los em receitas de pizza, risoto, massa, salada etc. “Os cogumelos adicionam sal na comida, mas de uma forma única.”
 

Concentrado de gengibre

Da Bélgica, a Gimber apresentou uma novidade para o mercado de bebidas. Com o mesmo nome da empresa, o concentrado de gengibre, limão, ervas e especiarias é para ser usado como base de drinques não alcoólicos.
 
O belga Dimitri Oosterlynck, que nunca gostou de beber vinho nem refrigerante, foi quem desenvolveu o produto, que já está na segunda versão, com 50% menos açúcar.
 
drinque
Invenção belga, o Gimber é um concentrado de gengibre para ser usado em drinques não alcoólicos (foto: Tom Swalens/Divulgação)
 
Basta misturar Gimber e água com gás para ter uma bebida de sabor potente, com destaque para a picância do gengibre. No site, a marca sugere preparar vários drinques sem álcool, os mocktails, incluindo releituras de Blood mary, Moscow mule e Margarita. Se a água for quente, dá para fazer chá com o concentrado, adicionando, ainda, algumas folhas de menta.

Mas o seu uso não para por aí. O Gimber pode ser consumido no café da manhã com frutas, iogurte e granola, entrar na lista de ingredientes de um bolo de banana, marinar carnes e temperar saladas. Com criatividade, ele muda o sabor de receitas salgadas e doces.
 
Novidade da Coreia do Sul, o Fake Coffee é outra bebida que chamou a atenção na TUTTOFOOD, pois chega para confundir o paladar. Não é um café, mas tem sabor de café. Como eles conseguem isso? Misturando dois tipos de cevada (uma coreana e outra italiana), adoçante naturalmente extraído do figo, sal rosa do Himalaia, chicória indiana e leite sem lactose.
 
A marca coreana já lançou três variações da bebida, que é engarrafada e pode ser consumida gelada ou quente. O Fake Coffee americano lembra mesmo o estilo de café diluído em água, muito comum nos Estados Unidos. Já o latte se aproxima bastante da mistura de café com leite, enquanto o de baunilha é mais doce e realça o sabor do ingrediente de Madagascar.

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