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Estado de Minas CONHECENDO A COZINHA

Orgulho para Minas


postado em 18/08/2019 04:00 / atualizado em 14/08/2019 12:35

Cacau mineiro tem acidez equilibrada e notas de caramelo(foto: Thobias Almeida/Divulgação)
Cacau mineiro tem acidez equilibrada e notas de caramelo (foto: Thobias Almeida/Divulgação)

 
Do grão à barra, agora temos um chocolate para chamar de nosso. A Java Chocolates, de Belo Horizonte, desenvolveu uma barra 100% mineira usando cacau do Vale do Rio Doce. Há um tempo, os sócios estavam em busca da matéria-prima no estado e eles conseguiram encontrar um produtor de amêndoas finas em uma fazenda nas montanhas de Minas, a 584 metros de altitude (o nome da cidade ainda é mantida em sigilo). “Queremos mostrar para o Brasil inteiro que Minas não é só café e queijo, temos agora um chocolate mineiro de qualidade”, destaca Aline Alves, que fundou há cinco anos a fábrica especializada em chocolates sem glúten, sem leite e sem soja. A nova barra tem 63% de cacau mineiro, quantidade considerada ideal para realçar as suas principais características: acidez equilibrada e notas de caramelo. Há planos de misturar o chocolate 100% mineiro com outros ingredientes locais, como o café. Aline também tem vontade de usar o cacau de Minas em todos os seus produtos, mas, para isso, precisa viabilizar uma produção constante das amêndoas finas, que têm qualidade superior porque passam por um processo mais cuidadoso de cultivo e manejo. Dessa forma, o chocolate não fica com sabor adstringente nem amargor excessivo, e não existe a necessidade de adicionar aromatizante. Por enquanto, a maior parte do cacau continua a vir da Amazônia, no Pará, e tem notas florais
 e de castanha.
 
Comida fresca

Ele é neto de japoneses, mas escolheu focar na gastronomia italiana. “Sempre gostei muito da Itália”, conta Paulo Nakamura, que, antes de se dedicar às massas, trabalhou por muitos anos como designer de automóveis em uma empresa de origem italiana. Na cozinha de casa, o chef prepara os pães especiais, que são o carro-chefe do cardápio do seu negócio, Nakamura Fresh Food. Todos são de fermentação natural e alguns levam 14 horas para irem ao forno. “Não somos como padaria, que produz, coloca na vitrine para vender e você pega o pão na hora. Trabalhamos só por encomenda.” Então, a cada dia sai uma receita diferente, como focaccia, croissant, pão de abóbora, de beterraba e sem glúten. Paulo lembra do pão mais diferente que já fez: pão doce mexicano com raspas de laranja na massa e açúcar por cima. No cardápio, ainda tem massas artesanais, entre secas (fettuccine, pappardelle e maltagliati) e recheadas (ravioli e capeleti). O chef se orgulha de ter chegado a um ponto de massa extremamente leve, saborosa e fácil de cozinhar. Já a pizza, com massa fina e crocante, resultado de um mix de farinha branca e integral, recebe algumas coberturas diferentes, entre elas shimeji com alho-poró, tomates confitados e antepasto de abobrinha. As entregas são realizadas sempre às quintas, sextas e sábados. 
 
 
Risoto em várias versões

Dizer que tem para todos os gostos não é exagero. O cardápio do Festival de Risotos do Un'Altra Volta, no Sion, que está em sua terceira edição, reúne 10 versões da famosa receita. Quem é da carne pode escolher entre risoto de alho-poró com magret de pato ou risoto de tomate com fraldinha de cordeiro grelhado. Já os risotos de queijo da Serra do Salitre e de cogumelos são para vegetarianos e veganos, respectivamente. Ainda é possível encontrar o sabor do mar no risoto de limão siciliano com camarão e mexilhão e o tempero mineiro no risoto de canjiquinha com linguiça e carré de porco a pururuca. O festival segue até 12 de setembro, sempre às terças, quartas e quintas, no horário do jantar. O menu completo (com entrada, um risoto e sobremesa) custa R$ 64. 

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