Joseph Fiennes

Quando a prévia do episódio foi divulgada pela emissora Sky Arts, o público acusou a escolha de Joseph de ser uma tentativa de embranquecer a história e a representatividade de Michael Jackson.

VALERIE MACON
Joseph Fiennes confessou arrependimento em ter interpretado o ícone da música Michael Jackson na série "Urban Myths", cujo episódio deveria ter ido ao ar em 2017. A escolha de um ator branco para o papel gerou críticas por parte do público e dos familiares do cantor, o que acabou levando ao cancelamento do episódio. Em conversa com o jornal "The Guardian", Fiennes afirmou que compreendeu seu equívoco logo após a divulgação do trailer e foi um dos primeiros a solicitar que o episódio não fosse ao ar.
A respeito das críticas, Joseph declarou: 'As pessoas estavam absolutamente corretas em se sentir ofendidas. Foi um erro grave, sem dúvida. E eu faço parte desse erro, junto com produtores, executivos, roteiristas e diretores. Mas eu obviamente estava na linha de frente e era a voz dessas pessoas.' Ele acrescentou que o incidente ocorreu em um momento de mudança positiva e que sua escolha foi ruim, admitindo que foi um grande erro.
Fiennes revelou que pediu aos produtores que não exibissem o episódio, resultando em discussões acaloradas, mas que a decisão correta acabou sendo tomada. Quando a prévia do episódio foi divulgada pela emissora Sky Arts, o público acusou a escolha de Joseph de ser uma tentativa de embranquecer a história e a representatividade de Michael Jackson. Paris Jackson, filha do músico, chegou a expressar seu descontentamento no Twitter, afirmando que se sentiu mal após assistir à prévia.

Os produtores cancelaram o episódio devido aos 'incômodos expressos pela família de Michael Jackson'. "Urban Myths" era uma série com episódios focados em lendas urbanas. O episódio em questão, protagonizado por Fiennes, retrataria uma suposta viagem de carro pelos Estados Unidos realizada pelo cantor, acompanhado de Elizabeth Taylor e Marlon Brando, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.