Umbanda e candomblé inspiram "Gira", a coreografia afro-brasileira de Rodrigo Pederneiras
"Falta muito para o melhor entendimento do que é a umbanda, o candomblé, Exu ou qualquer outro orixá. Há grande agressividade por parte de algumas igrejas evangélicas contra essas religiões, sobretudo nas periferias. Elas sofrem imenso preconceito"
Paulo Pederneiras, diretor do Grupo Corpo
A África dará o tom no Inhotim neste fim de semana. O Grupo Corpo, com o espetáculo “Gira” – que parte de pesquisas em torno da umbanda e do candomblé e é dedicado a Exu –, e o cantor e compositor baiano Mateus Aleluia, cultuado divulgador da ancestralidade pan-africana, são atrações da festa Anoitecer Inhotim, neste sábado (10/9), e voltam a se apresentar no domingo (11/9).
Conexão com Abdias do Nascimento
Integrante do pioneiro Os Tincoãs, Mateus Aleluia conecta as ancestralidades baiana e mineira
Paola Alfamor/divulgação"O importante é voltar no tempo e perceber quem éramos quando estávamos em consonância com nosso antepassado africano. Assim, podemos dar novo significado a tudo isso que somos"
Mateus Aleluia, músico

*Para comentar, faça seu login ou assine