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Estado de Minas MÚSICA

Pedro Luís e Yuri Queiroga preparam show com 'orquestra de bolso'

Músicos tocam todos os instrumentos e usam beats e MPC em "Terral", álbum que traz releituras de 10 de suas composições


27/07/2022 04:00 - atualizado 26/07/2022 19:43

Vestidos de preto, cercados de instrumentos musicais e com expressão séria, Yuri Queiroga e Pedro Luis olham para a câmera
Os músicos pretendem fazer show do novo trabalho com sua "orquestra de bolso"; estreia será nesta sexta, no Festival de Garanhuns, em Pernambuco (foto: Jorge Bispo/Divulgação)

O carioca Pedro Luís e o pernambucano Yuri Queiroga acabam de lançar nas plataformas digitais o álbum “Terral” (Deck), que reúne canções autorais. Terral, conforme explica Pedro Luís, é o nome dado ao vento mais favorável ao surf, ou o vento que vai da terra para o mar. “As canções se sucedem num concerto pop, um eletro-orgânico que vai da mais sutil e branda canção a um maremoto rock’n roll brazuka”, diz o músico carioca. 

Pedro Luís lembra que, um dia, foi convidado por André Midani (1932-2019) para participar do Projeto Inusitado, que o produtor musical promovia na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em que cada artista apresentava uma ideia diferente.

“O Yuri estava no Rio de Janeiro, e a gente se encontrou. Então eu disse pra ele: Vamos bolar uma história para apresentarmos para o Midani, revisitando algumas canções nossas, mas assim, em duo, tocando somente nós dois, o que acha? Yuri concordou.”

Nessa ocasião, Yuri estava hospedado na casa onde morava o trompetista carioca Márcio Montarroyos (1948-2007). “Então a gente começou a brincar com algumas canções lá mesmo. Lembro-me que havia lá uma bateria, um iPad e dois iPhones, e a gente começou a gravar e a jogar de um para outro, criando algo para ser apresentado no Projeto Inusitado, o que acabou não acontecendo. Mesmo assim, a gente continuou produzindo domesticamente.”



Nas visitas posteriores de Yuri ao Rio, “ele passou a trazer uma produção original, a gente começou a fazer canções juntos também, e o projeto foi se ampliando, mas tudo ainda feito domesticamente”, conta Pedro Luís. 
 

Estrada

Neste ano, os dois decidiram “concluir tudo como um álbum, chegando em 10 faixas, podendo jogar no mundo e agora partir para a estrada. Fomos nós que tocamos tudo e optamos por fazer ao vivo mesmo, enfim, passar várias coisas que a gente tocou para dentro da máquina, ou seja, de uma MPC - Music Production Center e tocar outras junto”.

O plano agora é “botar esse filho na estrada, levando a nossa orquestra de bolso e tocando junto com ela”, diz o carioca. “Terral” tem shows de lançamento agendados para a próxima sexta (29/7), no Festival de Garanhuns, em Pernambuco, e para 2 de setembro, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. 

“Vamos nos apresentar também em Olinda (PE), no dia 6 de agosto e estamos costurando para sair pelo Brasil e quiçá pelo mundo com esse novo trabalho. Esperamos também ir a Minas que é um estado muito querido e onde sempre fui muito bem recebido”, afirma Pedro Luís.

O disco conta com a participação de duas cantoras convidadas. "Marta Ren, que é uma cantora de rhythm and blues. Ela é portuguesa e só canta em inglês”, diz Pedro Luís. “E a Dai Ojeda, com quem me surpreendi. É uma cantautora argentina muito interessante e que descobri por meio de um amigo em comum. Ele me apresentou a ela e descobri que já cantava coisas minhas. Foi bacana chamá-la para revisitar a canção ‘Mão e luva’, que fiz originalmente para a Adriana Calcanhotto.”

Sobre o resultado do álbum, o carioca avalia que “o som está grande, gigante, com esse jeito do Yuri trabalhar, ou seja, orquestrando. Tudo que a gente foi gravando, ele foi depois cortando, editando e pensando.”

Yuri Queiroga comenta que as faixas de “Terral” são “todas releituras de nossas composições. A gente as rearranjou, usando beats eletrônicos. Isso porque Pedro sempre foi muito da percussão orgânica, tanto no grupo Parede, quanto no Monobloco. E nesse projeto, ele vem mais para o lado da música eletrônica também, no qual a gente traz beats e samplers que é o que sustenta a base rítmica do projeto”.

Ele conta que o show será somente com os dois no palco. “A gente dispara o ritmo através de uma MPC. Não usaremos computadores, apenas samplers e a MPC para soltar os beats eletrônicos e tocamos também guitarra, violões e cantamos.”

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“TERRAL”
.Pedro Luís e Yuri Queiroga
.Deck (10 faixas)
.Disponível nas plataformas digitais




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