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Estado de Minas MÚSICA

Caetano estreia a turnê 'Meu coco' em BH, com ingressos quase no fim

De sexta (1º/4) a domingo, baiano apresenta novo repertório no Palácio das Artes. Disco lançado em outubro contou com músicos da capital mineira


31/03/2022 04:00 - atualizado 30/03/2022 23:30

Caetano Veloso, em frente ao espelho, é multiplicado em três
Caetano Veloso diz que cada canção de 'Meu coco' tem "vida própria e intensa" (foto: Fernando Young/divulgação)

“Quantidade e intensidade”, nas palavras do próprio Caetano Veloso, é o que o público de Belo Horizonte pode esperar do show que marca a estreia nacional da turnê do disco “Meu coco”, lançado em outubro do ano passado. Inicialmente programada para apenas 2 de abril na capital mineira, os ingressos se esgotaram rapidamente e a temporada ganhou outras duas datas. Assim, o Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes recebe o cantor e compositor baiano desta sexta-feira (1º/4) a domingo (3/4).

Há nove anos Caetano não apresentava um álbum de inéditas – o último foi “Abraçaço”, em 2012. Nesse intervalo, lançou três projetos especiais de releituras: “Dois amigos, um século de música”, ao lado de Gilberto Gil, em 2015; “Ofertório”, com os filhos Moreno, Zeca e Tom, em 2018; e “Caetano Veloso e Ivan Sacerdote”, duo com o jovem clarinetista, em 2020.

BATIDA DO VIOLÃO

No texto em que apresenta o novo álbum, Caetano diz que “Meu coco” é fruto de um desejo enorme de gravar coisas novas e autorais. Tudo partiu da batida de violão “que soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo”.

Essa batida foi o embrião da faixa-título, que, por sua vez, funcionou como uma espécie de manancial para o surgimento do restante do repertório.

A canção “Meu coco” contou com a participação de um time de instrumentistas de sopro residentes em Belo Horizonte: Alef Caetano, Alexandre Andrés, Marcela Nunes, Jonas Vitor, Tiago Ramos, Juventino Dias, Alaécio Martins e Fabio Ogata.

Eles foram arregimentados por Thiago Amud, um dos arranjadores do novo disco de Caetano, ao lado de Jaques Morelembaum e Pretinho da Serrinha.

 Músicos Marcela Nunes, Juventino Dias, Alef Caetano, Alexandre Andres, Thiago Amud e Tiago Ramos
Moradores de BH, Marcela Nunes, Juventino Dias, Alef Caetano, Alexandre Andres, Thiago Amud e Tiago Ramos participaram de 'Meu coco', faixa-título do disco de Caetano Veloso (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press/27/10/21)
 

Chama a atenção a grande quantidade de músicos que comparecem ao longo das faixas – boa parte delas com formações instrumentais encorpadas e diversificadas. Essa característica é, possivelmente, um dos elementos que conferem ao álbum a “intensidade” sobre a qual Caetano escreve.

Para fazer a costura geral da sonoridade, o cantor e compositor contou com a colaboração de Lucas Nunes, parceiro de seu filho Tom na banda Dônica.

“Cada faixa do novo álbum tem vida própria e intensa. Se ‘Anjos tronchos’ tem sonoridade semelhante à de ‘Abraçaço’, o último disco (de inéditas) que fiz antes deste, ‘Sem samba não dá’ soa a Pretinho da Serrinha: uma base de samba tocada por quem sabe – e a sanfona de Mestrinho, que comenta as fusões de música sertaneja com samba tradicional”, escreve Caetano.

''Se 'Anjos tronchos' tem sonoridade semelhante à de 'Abraçaço', o último disco (de inéditas) que fiz antes deste, 'Sem samba não dá' soa a Pretinho da Serrinha: uma base de samba tocada por quem sabe''

Caetano Veloso, cantor e compositor


SURPRESA NO PALCO

Como – e com quem – a profusão sonora que se ouve em “Meu coco” será transposta para o palco é algo que só se saberá a partir de amanhã, pois praticamente nada ainda foi divulgado a respeito da estrutura do show.

Depois de Belo Horizonte, a turnê “Meu coco” segue para Porto Alegre, Itaipava (RJ), São Paulo e Salvador, entre outras cidades, numa agenda que, por enquanto, se estende até o final de junho.

A estreia da nacional de “Meu coco” no Palácio das Artes substitui o show “Caetano Veloso e Ivan Sacerdote”, programado para 2020, que não foi realizado devido à pandemia.

Quem comprou bilhete para aquela apresentação tem seu tíquete válido para “Meu coco”. Também é possível solicitar o reembolso do valor. O protocolo de devolução de ingressos da Eventim está disponível no site da Fundação Clóvis Salgado.

Importante frisar que ingressos adquiridos em 2020 são válidos somente para a apresentação de sábado (2/4), bastando apresentá-los na entrada do teatro. Não há necessidade de troca.

“MEU COCO”

Estreia da turnê de Caetano Veloso. Sexta-feira (1º/4) e sábado (2/4), às 21h, e domingo (3/4), às 20h. Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro). Plateia 1: R$ 450 (inteira) e R$ 225 (meia). Plateia 2: R$ 390 (inteira) e R$ 195 (meia). Plateia superior: R$ 360 (inteira) e R$ 180 (meia). Até o fechamento desta edição, havia ingressos disponíveis para o show de domingo, que podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou no site www.eventim.com.br


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