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Estado de Minas MÚSICA

Henrique Portugal grava releitura de hit romântico de Kleiton & Kledir

Em carreira solo, tecladista do Skank canta 'Paixão', com pegada contemporânea. Para ele, a letra 'maravilhosa' fala de amor de maneira especial


02/02/2022 04:00 - atualizado 02/02/2022 02:47

O músico Henrique Portugal olha para a câmera, tendo ao fundo parede de tijolos aparentes
Henrique Portugal pretende lançar singles que, posteriormente, serão reunidos em álbum solo (foto: Leticia Sousa/divulgação)

"Não é amor de um homem para uma mulher, não tem essa conotação. Não tem o artigo que define isso. A letra serve para qualquer tipo de amor"

Henrique Portugal, cantor, compositor e tecladista


Henrique Portugal, tecladista do Skank – que retoma sua turnê de despedida em março –, aposta na carreira solo e lança o single “Paixão”, releitura do sucesso oitentista da dupla gaúcha Kleiton e Kledir.

É aquela balada do verso “amo tua voz e tua cor/ e teu jeito de fazer amor”, cujo clima vai esquentando com “marcas no pescoço”, “maldito fecho éclair” e suspiros em falsete. “Depois do terceiro ou quarto copo/ tudo que vier eu topo/ tudo que vier, vem bem/ quando bebo perco o juízo/ não me responsabilizo/ nem por mim, nem por ninguém”, diz a letra.

PIANO POP

“Essa música é muito linda. Sempre gostei dela, também pelo belo piano. A letra é maravilhosa”, comenta Henrique. O piano da gravação original remete às descobertas dele no universo pop, nos anos 1980. O músico conta que procurou fazer uma versão atual para o hit romântico.

“'Vou ficar até o fim do dia/ decorando tua geografia' é apenas um detalhe dessa linda letra de uma história de amor”, acrescenta. “Temos várias me- mórias. Uma delas é a auditiva, que se refere a músicas que fizeram sentido em nossa vida em algum momento, por algum motivo.”

Palavras podem até ficar datadas (como o fecho éclair do verso, hoje mais conhecido como zíper), mas o significado delas permanece, pontua Henrique. “Essa palavra antiga saiu de moda, mas pode ser que volte daqui a alguns anos, porque língua é assim.”

“Paixão” fala de amor de uma forma especial, acredita o skank. “Não é amor de um homem para uma mulher, não tem essa conotação. Não tem o artigo que define isso. A letra serve para qualquer tipo de amor. Falei: quero fazer uma regravação dessa música. Por coincidências da vida, consegui a liberação dos irmãos Kleiton e Kledir de uma forma tranquila. Estou muito feliz com o resultado.”

A produção de “Paixão” é assinada por ele e Ruben di Souza. “Eu e Rubinho fizemos um arranjo meio sunset. O lyric vídeo já está no YouTube, ficou muito bonito”, reforça.

Durante a pandemia, o tecladista, cantor e compositor fez cerca de 50 lives, tocando violão e piano – “Paixão” entrou no repertório. Na semana passada, por exemplo, Henrique e sua banda se apresentaram com o ator e compositor Alexandre Nero no Distrital do Cruzeiro, em BH.

Em janeiro, o Skank cancelou os shows de despedida que faria no Sul do país porque Samuel Rosa contraiu COVID-19. A agenda será retomada em março, no Rio de Janeiro.

Henrique comenta que a parada do Skank lhe possibilitou abraçar projetos que a agenda atribulada da banda não permitia.

“Estou realizando o sonho de gravar com pessoas que sempre admirei. Fiz músicas com o Leoni, com o Marcelo Tofani, do Rosa Neon, e Gustavo Drummond”, revela.

Em sua carreira solo, Henrique planeja mandar um single a cada dois meses para as plataformas. “Lancei ‘Razão pra te amar’ com Leoni, em março do ano passado; em novembro, foi ‘Impossível’, e agora ‘Paixão’. Provavelmente, em março ou abril devo lançar outra”, adianta.

DISCO SOLO 

O acordo dele com a gravadora BMG é trabalhar singles e, posteriormente, um álbum solo com a compilação desse repertório. “Paixão” contou com a participação de PJ, baixista do Jota Quest. Além de Henrique, PJ e Ruben, participaram da gravação Arlei Gonçalves, Magela Sotans e Igão (vocais) e Rogério Sam (percussão).

Novos caminhos se abrem para o músico mineiro, de 56 anos. “Gosto muito da energia das bandas de metais, como o meu projeto com a Solar Big Band. Até aprendi trompete, mas ainda não me arrisco a tocá-lo no meio da turma. Cheguei até a tocar trompete no início da carreira do Skank, em alguns momentos”, revela.

Pôr do sol ilustra a capa do EP Paixão, de Henrique Portugal
(foto: BMG/reprodução)

“PAIXÃO”

• Single de Henrique Portugal
• BMG
• Disponível nas plataformas digitais




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