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Estado de Minas MÚSICA

Mariana Nunes lança álbum visual gravado ao vivo com nomes de peso

Destaque na cena musical mineira contemporânea, artista celebra trabalho com Cristovão Bastos e Jaques Morelenbaum, que assina arranjos de ''Cantante ao vivo''


01/10/2021 04:00 - atualizado 01/10/2021 05:10

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Destaque na cena musical mineira contemporânea, Mariana Nunes celebra o trabalho ao lado de Morelenbaum e outros nomes de peso em ''Cantante ao vivo'', gravado antes da explosão da pandemia (foto: Beth Freitas/DIVULGAÇÃO)

Acompanhada por nomes de peso da música brasileira, Mariana Nunes lança nessa sexta-feira (1º/10), nas principais plataformas digitais, o álbum visual “ Cantante ao vivo ”. O registro foi feito em março do ano passado, no Teatro do Minas Tênis Clube, quando a cantora se apresentou ao lado de Cristovão Bastos (piano), Lula Galvão (violão), Rafael Barata (bateria), Jorge Hélder (baixo acústico) e Jaques Morelenbaum (violoncelo), que também foi o responsável pelos arranjos e produção musical do disco. O músico carioca é conhecido por sua trajetória consagrada e por trabalhos ao lado de artistas como Caetano Veloso, Tom Jobim e Gal Costa.

O álbum visual conta ainda com as participações especiais do cantor Pedro Morais e da percussionista Natália Mitre, na faixa "Doce ilusão", e do compositor e violonista Juarez Moreira em "Quadros modernos". “Cantante”, faixa que dá nome ao disco , foi composta por Cristovão Bastos e Roberto Didio, especialmente para a intérprete. O repertório do show, que se transformou em álbum, se divide entre canções de Chico Buarque, Caetano Veloso, Vinicius de Moraes, Toninho Horta, Flávio Henrique, Edu Krieger, Ed Motta, Nelson Motta e Sérgio Sampaio, entre outros.

Esse é o terceiro disco solo da intérprete, que já tem seu nome inscrito em destaque na cena musical mineira contemporânea e é uma das vozes femininas da nova geração de Minas. A cantora lançou, em 2004, “Abrapalavra”, CD e DVD, feitos em parceria com o compositor mineiro Vitor Santana, dois álbuns solo, “A luz é como a água” (2008) e “Cantante” (2020), além de dois discos com o grupo Cobra Coral, formado originalmente por ela, Pedro Morais, Kadu Vianna e Flávio Henrique (1968-2018). Mariana já se apresentou ao lado de Milton Nascimento, Vander Lee, Mônica Salmaso e André Mehmari.

Ela explica que o álbum visual é fruto do seu disco mais recente, “Cantante”, lançado em março do ano passado. “O lançamento foi tão especial, bonito, emocionante e foi todo filmado pela Rede Minas. Então, esse registro ficou tão legal que, naturalmente, já quis transformá-lo em um disco ao vivo, o que consegui agora por meio da Lei Aldir Blanc. O show foi todo feito pelos músicos de ‘Cantante’, com a turma toda vindo especialmente do Rio de Janeiro. Já no álbum de estúdio, Ed Motta e João Cavalcanti dividem, cada um, uma faixa comigo.”

DESTAQUES

Mariana colocou no repertório do show, além de todas as músicas do disco “Cantante”, algumas canções que foram importantes em sua carreira. “Afinal de contas, estava lançando um disco e quis acrescentar algumas coisas que foram muito significativas ao longo da minha vida como cantora e que achei que funcionariam muito bem naquela formação. ‘A luz é como a água’, que dá nome ao meu primeiro disco, ‘Polícia, bandido, cachorro, dentista’, que é uma música muito divertida do Sérgio Sampaio, ‘A violeira’, que é um clássico de Jobim e Chico, e ‘Pra não chorar’, música do meu primeiro disco, gravado com o Vitor Santana, em 2004”, detalha.

Segundo a cantora mineira, Flávio Henrique é quem iria produzir o disco “Cantante” gravado em estúdio, mas o músico faleceu. “Já estávamos com tudo pronto e, quando iríamos começar os trabalhos, aconteceu que ele, infelizmente, partiu. Aí, pensei: 'Vou para o Rio de Janeiro e fazer outra história'. Então, convidei o Jacques Morelenbaum, que já havia participado do meu primeiro disco (‘A luz é como a água’), no qual gravamos uma faixa juntos.”

A artista confessa que já tinha um sonho de trabalhar com Morelenbaum. “Ele que é uma grande referência para mim. Sempre adorei essa fusão que ele faz da música erudita com a popular, de uma forma muito fluida, assim, natural. Então, deu tudo muito certo”. Ela conta que quem operou a mesa de som e gravou o áudio do show foi Bruno Corrêa, filho de Murilo Correa, um dos melhores operadores de som do país. “Ele é maravilhoso. Depois, tratei esse áudio com o músico, produtor e engenheiro de som Christiano Caldas, que fez a mixagem e mandei masterizar na Espanha com o engenheiro de master Fernando Delgado, que é daqui, mas mora lá. Tratei todo esse material para ele ficar lindo.”

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Mariana Nunes (foto: Beth Freitas/DIVULGAÇÃO)

TURNÊ

Mariana diz que pretende fazer shows de lançamento do álbum visual assim que a pandemia permitir. “Por enquanto, ainda não farei apresentações, mas creio que em breve isso será possível e quem sabe até uma turnê para divulgar esse trabalho? Por enquanto, as coisas estão voltando devagarzinho, mas ainda estão muito restritas. Para o ano que vem, com certeza. Na verdade, ainda quero rodar com esse show, porque a pandemia restringiu tudo. Lancei o disco e já entrou a quarentena. Quero ainda render um pouco desse trabalho com o ‘Cantante’ e ‘Cantante ao vivo’, e, no ano que vem, teremos novidades vindo por aí.”

A cantora lembra que em agosto lançou o single “Chuva”, feito em parceria com Vitor Santana. “Ele já está nas plataformas digitais. Vitor é um grande compositor e já temos uma história longa de parcerias. Em 2004, lançamos um disco juntos, o ‘Abre palavra’, e depois desse tempo todo, ou seja, 17 anos, a gente lançou esse single que tem um videoclipe especial, rodado em um lugar muito bonito que se chama Moreré e fica no litoral baiano.”

CANTANTE AO VIVO
• Mariana Nunes
• Álbum-visual
• 11 faixas
• Disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira (1º/10)


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