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Estado de Minas SAÚDE DO BEBÊ

Cresce demanda por testes do pezinho no Brasil

Exames podem rastrear doenças infecciosas, endocrinológicas, metabólicas, hematológicas, grande parte de causa genética


03/06/2022 11:49 - atualizado 03/06/2022 19:14

Pé de bebê
(foto: Dominika Roseclay/Pexels)

No momento em que se aproxima o Dia Nacional do Teste do Pezinho, lembrado na próxima segunda-feira (6/6), dados mostram que a quantidade de bebês que realizaram testes de triagem neonatal aumentou 24% no último ano, como divulga o Grupo Pardini. Somente em 2021, cerca de 282 mil recém-nascidos no Brasil realizaram em torno de 2,5 milhões de exames com o intuito de detectar precocemente diferentes doenças, que ainda estão ocultas nessa fase da vida.

Desse volume, cerca de 8 mil bebês apresentaram alterações no teste inicial. Nesses casos, o laboratório orienta fazer a coleta de uma segunda amostra o mais breve possível para realização de exames complementares. Dessa forma, a suspeita pode se confirmar, dando o diagnóstico de alguma doença, ou não. Esses números mostram que mais famílias estão investindo no diagnóstico precoce.

Os exames podem rastrear doenças infecciosas, endocrinológicas, metabólicas, hematológicas, grande parte de causa genética. A totalidade dessas doenças não apresenta sintomas ao nascimento e pode aparecer mesmo sem casos prévios na família - daí a necessidade de se realizar um teste de triagem ainda nos primeiros dias devida, antes que eles se manifestem e impactem a saúde.

No Grupo Pardini, os testes mapeiam de 7 a 94 doenças, feitos com o objetivo de diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças que podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida. Especialistas reforçam a importância dessa conscientização e da demanda pelo teste do pezinho, justamente em um período de pandemia, quando houve uma queda na procura por cuidados médicos.

"Os exames possibilitam detectar uma possível doença oculta no bebê, e que pode ser tratada com resultados bem sucedidos para uma vida sem sequelas ou até mesmo impedir a perda da vida precocemente", afirma o pediatra e diretor médico-científico do Grupo Pardini, Armando Fonseca.

teste é simples e rápido. Gotinhas de sangue são coletadas do calcanhar do bebê, após as 48 horas de vida, até no máximo o quinto dia. No caso dos bebês prematuros, a coleta é feita no berçário.


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