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Estado de Minas SHE'S THE BOSS

O ano que termina e o que você deixa para trás

Esse texto não é sobre construir objetivos ou se arrepender ou sobre perdoar e ser perdoado, é sobre deixar para trás, fechar o ciclo


31/12/2021 06:00

amigos brindam com taças de vinho à beira-mar
"Exagerei no vinho e ri bastante com as pessoas que eu amo. E foi bom" (foto: Freepik)


Última semana do ano e meu modo de trabalho ainda é “on”. Meio clichê dizer que o final do ano nos motiva a construir mais, mudar os hábitos, criar uma lista de objetivos que, na maioria das vezes inclui visita ao médico, dieta e retorno para a academia.

Nesta última semana do ano vivi os excessos sem culpa. Confraternizei com colegas e parceiros aceitando mais convites porque meu medo da COVID-19 diminuiu e estou vacinada,  comi além da conta na ceia de Natal e houve certo exagero nas sobremesas porque, apesar de ser Natal, a ansiedade continua aqui presente sem sinais de ir embora com o ano que termina. Exagerei no vinho e ri bastante com as pessoas que eu amo. E foi bom. Foi como comemorar dois anos difíceis em que passei ilesa. A COVID não entrou na minha casa e agradeço ter sido poupada.

Pois bem, esse texto não é sobre construir objetivos ou se arrepender, ou sobre a pandemia, ou sobre perdoar ou ser perdoado, esse texto é sobre deixar para trás, é sobre cortar o cordão, fechar o ciclo daquele apego que temos àquilo que já não faz mais sentido em nossa vida. É sobre uma faxina emocional necessária que por vezes escondemos e protelamos em decisões que precisamos tomar para promover uma limpeza em nosso caminho.

É sobre abandonar aquilo que te fez mal, que te magoou, quem te feriu no passado e de alguma forma você mantém na sua vida por apego, por orgulho, por insensatez ou por desprezo.  Nesse final de ano me desapego das relações tóxicas, das relações sem sentido, das relações que me fizeram mal, das relações por interesse e das pessoas que sugam minha alegria, minha juventude e minha energia diária por incompatibilidade de objetivos ou posições políticas e ideológicas. Me desapego de um CNPJ de uma empresa que fundei em 2004.

Que 2022 venha leve para mim e para você. Que venha sem os pesos das obrigações para as quais não conseguimos dizer não, que venha sem os apegos materiais que nos aprisionam. E que faça valer o real sentido de sair de uma pandemia: Eu sobrevivi e agora o que posso fazer para melhorar o mundo onde habito? O que posso fazer pelo próximo? O que posso fazer para me tornar uma pessoa melhor do que fui? 2022 ano eleitoral, o que posso fazer para mudar meu país? Como posso ser grata diariamente por estar viva?Feliz Ano Novo!

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