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Estado de Minas NEGÓCIOS EM MINAS

A vez das médias e pequenas empresas na energia barata

R$ 7,6 bilhões: Valor da participação de Minas no Valor Bruto da Produção da Extração Vegetal e Silvicultura, no ano passado


01/10/2023 04:00 - atualizado 06/10/2023 00:15
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Placas de energia solar
(foto: Gil Leonardi/Imprensa - 25/9/20)

A busca por redução na conta de energia elétrica, liderada pelas grandes empresas mineiras, já está aberta também para médias e pequenas empresas que, a partir do ano que vem, podem migrar para contratos livres para compra de energia, com descontos que podem chegar a 35%. A Cemig confirma o percentual de desconto na nova modalidade de contrato pelo qual as empresas podem escolher o fornecedor. “A redução vai direto para o caixa da empresa que reduz custo sem a necessidade de fazer investimento”, observa Sérgio Pataca, diretor-executivo da Câmara da Indústria de Energia da Fiemg. Cemig e Fiemg fizeram um convênio para as indústrias interessadas aderirem ao ambiente de contratação livre de energia de fontes solar e eólica. A Cemig não revela números de clientes que solicitaram a migração, mas, de acordo com Pataca, cerca de 13 mil médias e pequenas indústrias mineiras podem aderir ao mercado livre. No país, segundo a Aneel, mais de 5 mil clientes já pediram para migrar para a nova forma de contratação até agosto. A estimativa da agência é de que em todo o país 72 mil clientes passem do mercado cativo para a livre contratação. Para a Urca Trading, comercializadora de energia do Grupo Urca Energia, em todo o país cerca de 100 mil empresas estão aptas para trocar a conta de energia, com 20% desse total em Minas. A empresa está investindo R$ 5 milhões para abocanhar uma fatia desse mercado. “Pequenas indústrias, condomínios, padarias e postos de gasolina são clientes que podem migrar para o mercado livre” , diz o diretor de marketing da Urca Trading, Roni Wajnberg. Ele e Sérgio Pataca lembram que o rompimento do contrato e a adesão ao novo modelo demandam um prazo de seis a oito meses.

Alcoa inova
A fábrica da Alcoa em Poços de Caldas, no Sul de Minas, apresentou essa semana às empresas de saneamento de todo o país a alumina Não Metalúrgica com selo Sustana EcoSource, ou hidrato de baixo carbono, destinado a empresas de coagulantes para tratamento de água – industriais e estações de tratamento para população – em todo Brasil, além de aplicação na indústria de plásticos e catalisadores utilizados no setor de petróleo. “Agora, com a divulgação oficial do hidrato certificado, nossos clientes também poderão mostrar que colocam em prática processos sustentáveis”, diz o diretor de Operações da Alcoa em Poços de Caldas, Fábio Martins. Com 60% da produção do hidrato de baixo carbono destinada ao mercado interno, a unidade mineira é a única no Brasil a fabricar a alumina Não Metalúrgica e a primeira no mundo a comercializar o produto. Na sua política de ESC, a unidade investiu no ano passado mais de R$ 900 milhões.

Cliente rende

As pequenas e médias empresas de Minas Gerais faturaram R$ 7 milhões com as vendas no Dia do Cliente, entre 10 e 16 de setembro. O valor representa um crescimento de 13% em relação à promoção do ano anterior. O número de pedidos chegou a 28 mil, com alta de 8%. Em produtos comercializados foram 101.5 mil itens, com espansão de 13%. O valor médio das compras foi de R$ 248,20. As informações são da Nuveshop, plataforma para criação de lojas on-line. “Os resultados reforçam a importância de os empreendedores aproveitarem períodos promocionais para promoverem produtos ou seu negócio e aumentarem o faturamento”, diz o gerente de desenvolvimento da Nuvemshop, Luiz Natal

Sem desperdício

Mais de mil toneladas de alimentos já foram doadas pelo Instituto Assaí desde setembro do ano passado, quando foi criado. O montante doado em todo o Brasil é suficiente para o preparo de mais de 2 milhões de refeições. Em Minas Gerais, o Assaí, com 8 lojas em funcionamento, doou mais de 25 toneladas de alimentos para instituições da região, como Ação Moradia, Vila Vicentina de Sete Lagoas e Associação Comunitária de Apoio a Gestante e a Infância de Rio Manso, o que permitiu a composição de mais de 12 mil refeições. 

R$ 7,6 bilhões

É o valor da participação de Minas no Valor Bruto da Produção da Extração Vegetal e Silvicultura, no ano passado. Isso corresponde a 22,5% do VBP nacional dessas atividades



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