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Estado de Minas Bra$il em foco

A tecnologia avança e pede passagem, mesmo com a economia estagnada

Desde o início da pandemia, o gasto das empresas com segurança cibernética cresce 10% ao ano e em 2022 deve alcançar US$ 1 bilhão, segundo o levantamento do IDC


10/02/2022 04:00 - atualizado 10/02/2022 07:35

Experimento com a tecnologia 5G em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais
A implantação da rede de telecomunicações 5G vai movimentar cerca de US$ 25,5 bilhões no Brasil até 2025 (foto: Inatel/Divulgação - 31/8/19)

Em ano de inflação em alta, com juros subindo, eleições e Copa do Mundo de futebol, outro setor deve chamar a atenção. Com potencial de transformar as telecomunicações, a entrada em operação da rede 5G nas capitais deve alavancar negócios no setor de tecnologia da informação proporcionando crescimento expressivo.

E as previsões otimistas ocorrem mesmo diante da estagnação da economia brasileira. Impulsionado pelo segmento de devices (dispositivos), a tecnologia da informação (TI) deve ter crescimento de 10,6%, enquanto o setor de telecomunicações tende a registrar expansão de 4%., sendo que no segmento de TI Enterprise (grandes corporações) o avanço deve ser de 8,9%.

As previsões otimistas, que contrastam com a perspectiva de Produto Interno Bruto (PIB) próximo de zero este ano, fazem parte da edição 2022 do estudo IDC Predictions Brazil que anualmente antecipa as tendências e movimentos desses segmentos.
 
Para o International Data Corporation (IDC), que reúne mais de 1.100 analistas com atuação em 110 países, o mercado brasileiro deve ser impulsionado, este ano, pelos dispositivos, de um lado, e pelos dados móveis e impactos do 5G, de outro. Nas grandes empresas o uso da nuvem deve ser o impulsionador do mercado. Juntando TI e Telecom (TIC) o crescimento deve atingir 8,2%.

“As expectativas de crescimento do mercado brasileiro de TIC em 2022 são as maiores dos últimos oito anos, mesmo diante de um cenário de crescimento econômico moderado na América Latina e em um período de eleições no nosso país”, diz Denis Arcieri, diretor-geral do IDC no Brasil. Em relação aos dispositivos, embora no mundo exista uma normalização no fornecimento de chips, o Brasil ainda sentirá os efeitos da falta de produtos.
 
Essa falta de chips deve limitar o crescimento do segmento de dispositivos a 1,9% este ano, mas com os preços em alta, o faturamento deve registrar aumento de 12,6%, totalizando US$ 22,9 bilhões. Isso se explica pelo fato de que, além da escassez de alguns itens, o câmbio está desfavorável às importações.

Segundo o IDC, outro setor de que deve ter destaque, este ano, é o que está relacionado à segurança. Com a perspectiva de continuidade dos ciberataques, as empresas pretendem dar atenção aos serviços de detecção e resposta gerenciados dos ataques e vão intensificar a busca por profissionais qualificados para dar suporte. Para 40% das empresas ouvidas pelo IDC no Brasil a falta de especialistas é um fator crítico. Já 57% querem contar com ajuda externa.
 
Desde o início da pandemia, o gasto das empresas com segurança cibernética cresce 10% ao ano e em 2022 deve alcançar US$ 1 bilhão, segundo o levantamento do IDC. Com a previsão de que sejam gerados negócios da ordem de US$ 25 bilhões até 2025, um dos grandes destaques da área de tecnologia do país, em 2022, será a implantação das redes 5G, que até o meio do ano já devem estar instaladas em todas as capitais brasileiras.

O Brasil será líder na América Latina na tecnologia que vai impulsionar o uso da inteligência artificial, de computação na nuvem, de sistemas de segurança e da internet das coisas (IoT).
 
“A necessidade de gerar mais negócios está convidando as empresas a repensarem suas prioridades e, consecutivamente, aumentando a demanda por soluções de TI”, acredita Arcieri, ao apontar que produtividade e controle de custos, experiência do cliente, novos produtos e serviços, e atração e retenção de talentos devem nortear os investimentos das empresas em TI este ano.

O destaque do setor fica mesmo para o fato de os negócios registarem crescimento no ano em que o mercado prevê avanço de apenas 0,29% para a economia, principalmente com relação ao incremento no volume de unidades ou serviços.

Bônus e rombo

Os consumidores de energia elétrica que conseguiram reduzir sua demanda em 20% nos últimos meses do ano passado estão recebendo agora o bônus anunciado pelo governo para a economia. Esses valores, junto com o déficit das distribuidoras e o custo da maior importação de energia, já somam rombo de R$ 5,6 bilhões. O acionamento das térmicas com contratação simplificada gerou mais R$ 5,2 bilhões de déficit no setor.

Monitorados

Especializada no monitoramento veicular, a Ituran Brasil fechou o ano passado exibindo crescimento de 22% no faturamento, com destaque para o segmento de frotas, que apresentou expansão de 89% na base ativa. Para este ano, a previsão da empresa é crescer 10%, adotando novas vertentes tecnológicas. Em parceria com a startup MobLab, foi criado o IturanMob, aplicativo de compartilhamento de carro e carona solidária.

Brinde

R$ 208,8 bilhões é  a projeção de faturamento com a venda de 14,3 bilhões de litros de cerveja no varejo no ano passado, segundo estimativas do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja

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