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Estado de Minas DECEPÇÃO

Galo faz 2 a 0, mas cede o empate num jogo em que foi melhor

Atlético esbanjou disposição e intensidade dentro de campo mas, na fase final, mostrou que ainda não corrigiu velhos defeitos


03/08/2022 23:35 - atualizado 04/08/2022 00:07

Hulk faz sinal com os braços no Mineirão
"É impressionante como Hulk quer "apitar" o jogo. Reclama o tempo todo, pedindo faltas e pênaltis inexistentes!" (foto: Alexandre Guzanshe/EM)
O Atlético foi melhor o jogo quase todo. Criou mais chances e poderia ter definido a classificação no primeiro jogo com o Palmeiras, no Mineirão. Porém, não converteu em mais gols sua superioridade e deixou o Palmeiras empatar em 2 a 2, deixando a decisão da vaga para o Allianz Parque, semana que vem. 

O placar foi injusto e não refletiu a boa atuação do Atlético Mineiro, principalmente no primeiro tempo. Os mais de 60 mil torcedores deram o show de sempre, mas o Galo mostrou os mesmos defeitos que vem mostrando, justamente, na fase final.

Antes do jogo, nas entrevistas, perguntados sobre o confronto, os técnicos Cuca e Abel Ferreira pareciam ter ensaiado o discurso: “eu não jogo contra o Abel. Eu dirijo o Atlético, que vai jogar contra o Palmeiras”, disse Cuca. Abel, por sua vez, falou: “eu não jogo contra o Cuca, eu dirijo o Palmeiras e meus jogadores vão jogar contra o Atlético. Quem joga são eles, não eu”.

Isso era prenúncio de um jogo equilibrado, como foram os dois confrontos, na temporada passada, em que o Palmeiras eliminou o Galo pelo gol marcado, fora de casa, critério que este ano não está mais em vigor. A torcida lotou o Gigante da Pampulha, sabedora que um bom resultado no primeiro jogo, poderia deixar o Galo mais tranquilo para a partida de volta. A homenagem a garota, Bárbara, brutalmente assassinada, foi homenageada com 1 minuto de silêncio, e forte emoção de todos. Um crime bárbaro e cruel.

Com a bola rolando, o Galo mostrou disposição e intensidade no ataque. Hulk deu o cartão de visita com um chutaço da entrada da área, raspando a trave. O Palmeiras naquela retranca costumeira. O esquema de jogo de Abel Ferreira é feio, retrancado, e é bom ele não sonhar em dirigir a Seleção Brasileira, pois esse sistema de jogar feio não é característica do nosso futebol. Gustavo Scarpa cobrou falta com violência. Everson espalmou. Cuca garantiu que tem a fórmula para fazer o Galo jogar bem. A torcida confia nele. Bela tabela de Keno e Hulk. O primeiro recebeu, cara a cara com Everson, e isolou a bola. Falta o capricho, a qualidade. Hulk deixou Keno na cara de Weverton, outra vez. Mas ele chutou por cima, outra vez. Cuca fez bem em barrar Nacho. Não está jogando nada! Ademir perdeu um gol, ao chutar na trave. Não se pode perder tantos gols num jogo tão difícil.

O Galo era melhor. Parecia uma partida de ataque contra a defesa. O Palmeiras até fez seu gol, mas Scarpa estava impedido quando recebeu o lançamento e tocou para Piquerez empurrar para as redes. Que sorte, pois o velho ditado prevalecia: “quem não faz, leva”! É impressionante como Hulk quer “apitar” o jogo. Reclama o tempo todo, pedindo faltas e pênaltis inexistentes! Aos 43, Jair recebe na área e é derrubado por Marcos Rocha. Pênalti claro, que o árbitro não teve dúvida em marcar. Esse foi, viu Hulk! Ele mesmo bateu e fez, Galo 1 a 0. Pênalti é com ele mesmo. Não marcava havia 5 jogos. O gol mostrou a realidade do primeiro tempo. O Galo foi infinitamente superior.

O Palmeiras marca muito, cria pouco e vive de contra-ataques. Mas o Galo estava preparado para isso, e sabia que marcando mais um gol, no segundo tempo, poderia viajar para São Paulo mais tranquilo.  E logo com 2 minutos, Keno recebeu pela esquerda e cruzou. Murilo jogou contra o patrimônio. Galo 2 a 0. Era a chance de tentar golear e definir a parada já nesse primeiro jogo. O Palmeiras pecava pela falta de vontade, de abrir mão de atacar, para apenas se defender. Futebol covarde! Era visível como os atacantes palmeirenses estavam distantes da área alvinegra.

Mas numa falta em Dudú, Gustavo Scarpa cobrou no travessão, e, no rebote, Murilo diminuiu. 2 a 1. O Galo era superior em tudo, mas sofreu o gol. Veiga saiu. Gabriel Menino entrou. O Galo caiu de produção. Isso era perigoso. Cuca pôs Ígor Rabelo na vaga de Alonso, que sentiu. Nacho entrou na vaga de Zaracho. Keno também saiu para a entrada de Vargas. No Palmeiras entraram Navarro e Mike. Dudu perdeu o gol de empate, sozinho, cara a cara com Everson e chutou para fora. E o Palmeiras empatou com Danilo. Scarpa bateu escanteio, Dudu escorou para Danilo, que empatou. 2 a 2. Não havia tempo para mais nada. O Galo foi melhor, mas entregou os pontos no final. Que coisa!

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