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Estado de Minas JAECI CARVALHO

Galo é campeão brasileiro de fato e de direito

Conquista maravilhosa, que teve em Hulk o grande maestro da companhia


02/12/2021 20:35 - atualizado 02/12/2021 20:49

Lance de jogo de futebol entre Bahia e Atlético
Jogadores celebram gol do Atlético (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
Foi sofrido, com uma virada épica e histórica. O Galo é bicampeão brasileiro, depois de meio século. Hulk e Keno (2), viraram o jogo diante do Bahia, que vencia por 2 a 0. O time alvinegro não jogou bem, mas tinha aquela sorte de campeão, sorte essa que só acompanha quem é competente. Título merecido para o mais regular time do país, com jogadores que desequilibram, como Kulk. Uma conquista maravilhosa de Cuca, que conseguiu mentalizar os jogadores sobre a importância dessa conquista. O Galo é o novo dono do Brasil, e domingo, no Mineirão, vai apresentar a taça ao seu fiel e apaixonado torcedor. Parabéns ao alvinegro. Um título incontestável!

Ansiedade, nervosismo e desejo de título. Podemos classificar assim o péssimo primeiro tempo do Atlético, que praticamente, nada criou. É claro que há méritos para a formação do Bahia, que soube anular Hulk e Nacho, mas, Allan e Jair fizeram muita falta no meio-campo. Tchê Tchê não dá a mesma qualidade, e Zaracho, que sempre chega na área adversária como surpresa, nos primeiros 45 minutos, não pisou lá nenhuma vez. Um chute de Keno e Outro de Nacho, muito bem defendidos pelo goleiro do Bahia, foram as melhores jogadas.

O time da Boa Terra precisava da vitória para chegar aos 44 pontos, e, praticamente se garantir na Série A, deixando a banana de dinamite para explodir na mão do Grêmio. Porém, seu ataque era ineficiente, principalmente, na hora das conclusões. Era um jogo de pouquíssimas faltas e de pouca qualidade também. O torcedor, que lotava a Fonte Nova, exigia a vitória, e, tentava empurrar o time. Numa dessas jogadas de Rodriguinho, ele cabeceou com perigo e levantou os braços para o torcedor, pedindo mais apoio.

Ao Galo bastava uma vitória, mas o empate não era de todo ruim. Ele ficaria com 79 pontos, marca que só o Flamengo pode alcançar, mas, faltando dois jogos, é inimaginável que não empate ou vença, Bragantino, domingo, no Mineirão, e Grêmio, na Arena Grêmio, na última rodada. Quem sabe os “deuses do futebol” não estavam reservando a conquista, diante da fanática torcida, no Mineirão, domingo?

Ainda havia mais 45 minutos, e Cuca mexeu com os jogadores, no vestiário, tentando dar um algo mais. Nas ruas de BH, os torcedores, também ansiosos, vibravam a cada jogada perigosa. Mas, o que eles queriam mesmo, era comemorar logo, para acabar com a agonia e ansiedade. O Galo bateu na trave durante 50 anos, e não é possível que o grande momento não tenha chegado. A taça estava lá na Fonte Nova, linda, para ser entregue ao alvinegro. O Bahia assustou com Matheus Bahia. O Galo devolveu em belo chute de Hulk. No lance seguinte, Raí Nascimento tocou para Rossi, mas Arana salvou. O jogo mudou sua concepção, com lances importantes.

A ansiedade continuava prejudicando os jogadores do Galo, Era nítido o nervosismo. Embora não tivessem culpa de nada, eram 50 anos de fila. A tv mostrava a ansiedade do torcedor em BH, também.  E o grito de gol quase saiu, quando Keno cruzou e ela quase entrou. Danilo espalmou. Mas saiu o grito de gol do torcedor baiano. Escanteio cobrado, Luiz Otávio subiu em cima de Nathan Silva e fez Bahia 1 a 0. Alívio para o torcedor da casa, chateação para os atleticanos. E o time baiano foi pra cima, querendo mais, e conseguiu com Gilberto, após cruzamento da esquerda. 2 a 0. As coisas se complicavam para o alvinegro. O Galo estava irreconhecível! Jogava mal, sem ispiração, sem a qualidade que lhe é peculiar. 

Cuca chamou Sasha e Nathan. Saíram Nacho e Vargas.  A torcida baiana fazia a festa. Mas, havia um pênalti para o Galo. Hulk bateu e diminuiu 2 a 1. Eram 27 minutos e havia muito tempo ainda. E o empate veio em seguida com um golaço de Keno, que bateu no canto. 2 a 2. O Galo voltou ao jogo e estava na hora de virar, fazer o terceiro e levantar a taça. E foi com Keno, novamente, que veio o gol do título. Ele recebeu, na entrada da área e fuzilou, sem chances para Danilo. Galo 3 a 2. Faltavam 12 minutos para o Atlético Mineiro levantar a taça tão sonhada. O tempo voou e o Galo tornou-se campeão de fato e de direito, chegando aos 81 pontos, com uma campanha espetacular, irretocável. A festa começou na Fonte Nova e não tem dia para acabar. Solte o grito, torcedor! O Galo é bicampeão brasileiro. Conquista maravilhosa, que teve em Hulk o grande maestro da companhia. “É campeão, é campeão, é campeão”! 

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