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Estado de Minas JAECI CARVALHO

Cruzeiro perde para a Ponte e só um milagre o levará à Elite

Era jogo de vida ou morte para o Cruzeiro


22/12/2020 23:31 - atualizado 22/12/2020 23:40

O centenário na Série B se torna uma realidade da qual o torcedor e os jogadores, ao que tudo indica, não vão conseguir fugir(foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)
O centenário na Série B se torna uma realidade da qual o torcedor e os jogadores, ao que tudo indica, não vão conseguir fugir (foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)
O Cruzeiro começou bem. Abriu o placar logo aos 9 minutos, e teve mais chances de ampliar. Porém, como tem acontecido, sucessivamente, entregou o ouro ao bandido, tomando a virada, no segundo tempo. Com isso, as chances de subir continuam remotas, improváveis e quase impossíveis. Com a vitória por 2 a 1, a Ponte Preta chegou aos 46 pontos, aproximando-se do Juventude.
 
Era jogo de vida ou morte para o Cruzeiro. Não vencer, praticamente, confirmaria a manutenção do clube na Segundona, em 2021, ano do Centenário. Isso seria uma tristeza para a China Azul. Não digo tragédia, pois tragédia para mim é a pandemia do Coronavírus, com mais de 188 mil mortos no Brasil, milhões pelo mundo. “O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes da vida”. (Arrigo Sachi).
 
Tudo o que o Cruzeiro queria era um gol logo de cara. E isso aconteceu logo aos 9 minutos. Escanteio para o time azul, Felipe Machado cobrou e Manoel, o zagueiro artilheiro, cabeceou no canto esquerdo do goleiro da Ponte. Cruzeiro 1 a 0. Logo depois, Felipe Machado teve a chance de ampliar em cobrança de falta. A bola passou raspando a trave. O Cruzeiro se impunha, jogava bem, e foi ajudado pela derrota do Juventude, mais cedo.
 
Com a vitória, o Cruzeiro ficava a 6 pontos do quarto colocado, mas, vale lembrar, que há muitas equipes à frente do time mineiro, além do Juventude, o quarto colocado: CSA, Sampaio Corrêa, Avaí e Guarani. O Cruzeiro jogava sem Fábio, o Paredão Azul, e Rafael Sóbis, ambos suspensos. A Ponte não conseguia chegar. A marcação do Cruzeiro era em seu próprio campo, e isso dificultava para o time campineiro.
 
O Cruzeiro chegou bem pela direita e quase marcou. Apodi afastou o perigo. O Cruzeiro era superior, não havia dúvidas. A Ponte fazia vários cruzamentos na área. Mas a zaga azul estava firme. O Cruzeiro tinha que tentar ampliar o placar, pois “gato escaldado tem medo de água fria”. O time mineiro andou levando gols no fim de seus jogos, e deixando pontos importantes pelo caminho. O Cruzeiro não criava, e, ambas as equipes apelavam para os cruzamentos na área, normalmente, sem direção, pois os jogadores se livravam da bola. O jogo era ruim, disputado no meio-campo. Jogo feio. Muitos chutões! No fim do primeiro tempo, Thiago teve a chance de ampliar. Chutou de fora da área, a bola desviou na zaga, mas o goleiro Ygor conseguiu salvar. A vitória parcial foi lucro diante de um jogo tão fraco.
 
No segundo tempo, a Ponte começou dando as cartas, buscando o empate logo no começo. A Ponte quase marcou no chute forte de Moisés que passou raspando a trave. Potkker tocou para Jádson Silva, que chutou em cima do goleiro Ygor. Série B é um sofrimento. Se o Cruzeiro tivesse entendido o que é a competição, talvez estivesse em situação mais confortável. Acordou um pouco tarde demais, principalmente com relação a treinadores.
 
A Ponte Preta quase chegou com Luisão, mas Lucas França fez excelente defesa. Mesmo com todos os problemas financeiros, o Cruzeiro tem a maior folha da Série B, e deveria ter se imposto mais. O problema é que o time sempre foi muito ruim, e só melhorou com as mudanças e contratações feitas por Felipão.
 
A Ponte Preta acabou empatando, aos 20 minutos, com Luisão. O escanteio veio da direita, no desvio da bola, no segundo pau, Luisão tocou para as redes. Um castigo para um time que voltou mal na segunda etapa. Quando a gente percebe que a opção de banco é Sassá, realmente é para desanimar. E a Ponte virou com Bruno Rodrigues. Ele viu Lucas França adiantado, e tentou cruzar. A bola acabou entrando. Falha do goleiro Lucas França, que estava adiantado. Ponte 2 a 1. É impressionante como o Cruzeiro entrega seus jogos.
 
O desespero foi tomando conta da equipe azul, o tempo passando, até que o árbitro deu o último apito. Ponte 2 a 1, fechando a tampa do caixão. Ainda há possibilidades remotas, matemáticas. Como jamais acreditei em matemática no futebol, jogo a toalha. Além de tantas equipes à sua frente, ele precisa vencer seus 7 jogos, chegar aos 61 pontos, e tentar buscar a quarta vaga. Cá pra nós, uma missão quase impossível.
 
O centenário na Série B se torna uma realidade da qual o torcedor e os jogadores, ao que tudo indica, não vão conseguir fugir. Uma tristeza para um clube dessa grandeza, com os títulos mais importantes do nosso futebol.

COPA DO BRASIL

Nesta quarta-feira, no Allianz Parque, em São Paulo, o América vai enfrentar o Palmeiras numa das semifinais da Copa do Brasil. O torcedor tem que ficar com um olho “no peixe e outro no gato”, leia-se, um olho no jogo e outro no árbitro. O Coelho tem sido prejudicado na Série B, onde não há o recurso do VAR. Mas, na Copa do Brasil, nesta fase, há. Portanto, que o time do excelente técnico Lisca, jogue com a qualidade dos últimos jogos, determinada a conseguir um grande resultado e conseguir uma vantagem, para o jogo de volta, dia 30, no Independência.
 
O Palmeiras é um time muito bem treinado pelo português, Abel Ferreira, mas não é nenhum bicho papão. Lisca e seus jogadores devem ter um planejamento para conter o poderoso ataque do Porco. Logo após o jogo, leia a minha coluna on-line no nosso site no EM, faça a sua assinatura, e assista ao meu comentário no meu Blog no Superesportes e no meu canal de Youtube. Faça a sua inscrição.

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