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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Com Sávio, de 16 anos, em campo, Atlético goleia o Goiás e continua isolado na ponta

Ficou barato para o time goiano, que veio a BH para perder de pouco


10/10/2020 22:59 - atualizado 10/10/2020 23:22

Nathan marcou belo gol(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Nathan marcou belo gol (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O Galo continua líder isolado do Brasileirão, com 30 pontos, três a mais que o Flamengo, ao bater o Goiás por 3 a 0. A grande novidade foi a presença do garoto Sávio, de apenas 16 anos, como titular. E ele não sentiu o peso da camisa. Fez um ótimo primeiro tempo e quase deixou sua marca. O Atlético entrou em campo pressionado pela vitória do Flamengo sobre o Vasco. Porém, o adversário era o lanterna, Goiás, e o torcedor alvinegro esperava uma grande vitória “nos embalos de sábado à noite”. Era jogo de um time só. O Goiás recuado, sem a menor perspectiva ofensiva, tentava buscar o empate. O Galo não tinha aquela intensidade de outros jogos. Aliás, desde que Savarino e Allan Franco foram para suas seleções, o ataque atleticano não tem dado aquela pressão na saída de bola do adversário.


Sampaoli surpreendeu ao escalar o garoto Sávio pela direita. Foram dele os principais lances, que obrigaram o goleiro Tadeu a fazer grandes defesas. O nome do jogo era Keno. Ele driblava, tabelava, chutava em gol. E foi dele o passe para Eduardo Sacha tirar do goleiro Tadeu e pedir pênalti. O árbitro marcou e nem quis saber do VAR. Eu já disse que o Atlético não pode reclamar de arbitragem neste Brasileiro. Keno bateu com categoria e fez 1 a 0. Se o Goiás já estava perdido com o empate, imaginem perdendo! E o segundo gol veio no fim do primeiro tempo. Keno fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Nathan, que, de cabeça, escolheu o canto e fez 2 a 0. Gol legal e bonito. Não havia dúvidas de que o Galo venceria. Era apenas questão de saber qual seria o placar.

Veio o segundo tempo e a expectativa do torcedor, pela fragilidade do Goiás, era de goleada. O Galo tinha que aproveitar para aumentar seu saldo de gols.

O Goiás teve até boa chance, em cochilo da defesa alvinegra. Mas Everson salvou. Sampaoli deve ter gostado do time nos primeiros 45 minutos, já que não fez alterações no vestiário. Particularmente, não acho Hyoran um bom jogador. O Atlético continuava dominando o jogo. Vez por outra, o Goiás chegava. Pintado quase marcou em bela cabeçada. Everson estava firme. Sávio deixou Hyoran na cara do gol, mas ele se enrolou todo e pôs a mão na bola. Allan entrou na vaga de Nathan. Hyoran chutou de longe, Tadeu rebateu e Réver, livre, chutou em cima dele, outra vez.

O Atlético havia alugado a intermediária do Goiás e a área também. O terceiro gol era questão de tempo. O jovem Sávio sentiu a perna direita e saiu para a entrada de Maílton. O tempo não passava para o Goiás, que queria apenas perder de pouco. Sampaoli fez três alterações de uma vez. Fábio Santos, Dylan e Marrony. Saíram Jair, Sacha e Hyoran. Sinceramente, Sampaoli insistir com Fábio Santos é inexplicável. Eu já disse que ele é excelente cara de grupo, mas, para jogar no Galo, não dá. Claro que o técnico quis justificar a escalação dele na derrota para o Fortaleza. Keno ainda mandou uma bola na trave. Mas Marrony não perdoou. Chutou duas vezes para fazer Galo 3 a 0. Ficou barato. Pelo que o Galo produziu, poderia ter feito mais gols. Quarta-feira, novamente no Mineirão, o Atlético pega o Fluminense.

Nos outros jogos, o Flamengo venceu o Vasco por 2 a 1. O São Paulo derrotou o Palmeiras por 2 a 0. Coritiba e Fortaleza empataram em 0 a 0. Com a vitória do Galo, ele está isolado na liderança, com 30 pontos, seguido de Flamengo, com 27, São Paulo 26, Inter 25 e Palmeiras 22. Todos com o mesmo número de jogos, 14. Porém, essa foi a 15ª rodada, pois há equipes que já fizeram 15 partidas. O Galo, além do maior número de pontos, tem 10 vitórias, e o Flamengo 8. O Inter hoje pode encostar, caso vença o Athletico.

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