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Estado de Minas HIT

Odilon Esteves diz adeus ao personagem Firmino, em novela das 18h

Em entrevista à coluna HIT, o ator mineiro conta sua experiência em 'Mar do sertão', depois de 14 anos da estreia na Rede Globo, na série "Queridos amigos"


13/03/2023 04:00 - atualizado 13/03/2023 01:35

O ator Odilon Esteves conversa com a atriz Giovana Cordeiro em cena de 'Mar do sertão'
Odilon Esteves, como o personagem Firmino, contracena com Giovana Cordeiro (Xaviera) em "Mar do sertão" (foto: Globo/reprodução)

"Mar do sertão", a novela das 18h que conquistou o público pelo humor e bons personagens,  chega à sua semana decisiva. O público começa a se despedir da trama, que vai deixar saudades, enquanto o elenco se emociona só de pensar nas gravações que marcaram o fim do folhetim escrito por Mário Teixeira, com direção de Allan Fiterman. 


A novela marcou o retorno dele à TV Globo, 14 anos depois de sua estreia, na série "Queridos amigos", de Maria Adelaide Amaral. Nesta entrevista, Odilon conta como foi sua volta à telinha e as lições que aprendeu.

Às vésperas da estreia de “Mar do sertão”, em agosto do ano passado, você disse, em entrevista ao EM, que sempre gostou de TV, mas que precisaria ter dado um passo a mais para mergulhar no mundo televisivo. “Mar do sertão” é, finalmente, esse passo?
Espero que tenha sido. Amei esta experiência. Foram nove meses de dedicação e alegria e, na última semana de gravações, eu só pensava: "Quero continuar fazendo isso a vida toda". Semana passada, revi dois episódios de "Hit Parade", série dirigida pelo Marcelo Caetano para o Canal Brasil, e tinha sentido uma alegria imensa também fazendo aquele trabalho. Série tem ritmo de gravação mais parecido com o cinema, tem mais tempo,  gravam-se menos cenas por dia. Isso é maravilhoso. Já a novela tem um ritmo mais intenso, faça chuva ou faça sol, tem que ser gravada uma quantidade de cenas equivalente a um capítulo todo dia. É muita coisa! E esse desafio diário foi muito estimulante para mim.

Ainda naquela entrevista, você confessou que não estava tão seguro a respeito da nova empreitada. Venceu o medo?
Novidade dá frio na barriga, né?! Mas como meu personagem não tinha muitas cenas no começo, pude ficar no estúdio, muitas vezes além do meu horário, vendo os colegas trabalharem. Outras tantas, pedia para acompanhar a gravação pela switcher (onde ficam os diretores). Enfim, tive tempo para observar com atenção, estudar o modelo de produção, ver de perto como cada ator ou atriz lidava com suas cenas e com a dinâmica de criação.  A minha participação foi aumentando aos poucos, então pude dar um passo de cada vez, até me sentir em casa. Ainda não sei se essa confiança vai comigo para um novo trabalho – espero que sim –, porque sempre é um desafio diferente. E tive a sorte de encontrar companheiros de trabalho e uma equipe com quem dava gosto conviver. Esse clima afetuoso dos bastidores criou um campo muito fértil para o trabalho, com muita harmonia.
 

'Novidade dá frio na barriga, né?! Mas como meu personagem não tinha muitas cenas no começo, pude ficar no estúdio, muitas vezes além do meu horário, vendo os colegas trabalharem. Outras tantas, pedia para acompanhar a gravação pela switcher'

Odilon Esteves, ator

 

Qual a importância de Firmino na sua carreira e como você viu a trajetória do personagem ao longo da novela?
"Mar do sertão" foi como uma nova faculdade para mim. Parece exagero dizer isso, mas juro que é assim que percebo. Firmino transitava por vários núcleos, o que me possibilitou trabalhar com quase todo o elenco. Eu jamais poderia imaginar que ele fosse ganhar tanto espaço na trama, ter essa trajetória ascendente do jeito como foi. Cada atriz, cada ator, tem seu modo peculiar de encarar esse ofício, tem suas preferências por uma técnica de atuação ou outra, mistura em si diversas referências e constrói-se de modo sui generis. E aprendi muito podendo acompanhar tão de perto o processo de tanta gente talentosa.

O que a novela “Mar do sertão” deixa de lição para você como ator?
Que na TV, assim como no teatro e no cinema, a jornada é sempre coletiva, a gente precisa uns dos outros para que o jogo aconteça, e todos os núcleos e departamentos precisam funcionar para que a obra funcione como um todo. O trabalho é árduo do primeiro ao último dia. Aquele jogo nunca está ganho. E quando tem alegria, respeito e afeto, tudo flui melhor.

Qual foi o momento marcante para seu personagem? O que mais emocionou você durante as gravações?
Talvez daqui a um mês eu consiga escolher um momento marcante do meu personagem, por enquanto ainda estou muito envolvido com o todo. Há muitas cenas dos meus colegas que não saem da minha cabeça. Foi um trabalho muito bonito! Das cenas gravadas mais recentemente, o repente do último capítulo, a gente vivendo aquele clima de despedida, só de relembrar agora meus olhos se enchem d’água. Foi muito emocionante!

Já tem projetos para TV, cinema e teatro?
Por enquanto nada certo, só desejos. Ainda estou processando tudo o que vivi e aprendi nestes últimos nove meses. Retomei a palestra cênica de incentivo à leitura que apresento em escolas para professores e adolescentes. E tomara que um novo projeto na TV ou no cinema chegue logo. Teatro vai demorar um pouco mais.

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