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Estado de Minas HIT

'Faraó', hit do carnaval de Salvador, marca os 35 anos de carreira de Maga

Margareth Menezes, no encerramento do projeto Salve Rainhas, contou a história de sua canção de sucesso, cantou hit de Milton Nascimento e homenageou Gal Costa


16/11/2022 04:00 - atualizado 15/11/2022 22:17

Cantora Margareth Menezes, vestindo calça e blusa pretas, está em pé sob a luz vermelha, no palco do Sesc Palladium
Margareth Menezes, além de cantar, divertiu a plateia com seus causos (foto: Helvécio Carlos/EM/D.A Press)


Que Margareth Menezes é uma das grandes vozes da música brasileira, não há dúvida. O que pouca gente sabe é que a baiana, boa de papo, tem muitas histórias para contar. Uma delas é a de “Faraó”, seu primeiro grande sucesso. Maga, como a cantora é chamada em sua terra, divertiu a plateia que acompanhou o encerramento da temporada 2022 do projeto Salve Rainhas, no Sesc Palladium. De cara, revelou que o refrão “Ê faraó”, não “bateu” com ela.
 
Primeira canção gravada por Margareth, “Faraó”, composição de Luciano Gomes, autor de temas dos blocos afro de Salvador, já era sucesso com o Olodum. O convite para o registro chegou a Margareth por um bilhete de Djalma Oliveira, que havia visto show dela na capital baiana. A princípio, a ideia foi recusada. Porém, Maga percebeu que a letra transitava pela astrologia, tema de seu agrado. Quando disse “OK eu gravo”, teve menos de 24 horas para se preparar.
 
 

Os amigos deram força de um jeito inusitado, que ela descreveu às gargalhadas. “De repente, eles apareceram fantasiados de Osíris, Íris e Tutancâmon”, contou, revelando que no dia seguinte já estava nos estúdios da WR. Aliás, esta gravadora ajudou – e muito – a música baiana. “Faraó”, by Maga, estourou, e o resto é história.

Durante o bate-papo com Pedrinho Alves Madeira e a jornalista Camila Alves, Margareth apresentou canções que fazem parte de sua trajetória. Houve duas supresas até para fãs mais ardorosos, que formavam a plateia: “O bêbado e a equilibrista”, sucesso de Elis Regina, e “Fé cega, faca amolada”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos. Nessa última, ela precisou de “cola” para não errar. “Vocês me dão licença, hein, gente. Tem muito tempo que não canto, vou pegar a letra. Esta música é linda demais”, elogiou.

Margareth fez homenagem a Gal Costa, que morreu um dia antes de sua apresentação em BH. Disse que ela sempre foi uma de suas grandes influências, desde os tempos em que cantava nos bares em Salvador. “Tinha colocado no repertório esta música, aí Gal morreu. Não tirei, porque faz parte da minha formação”, contou, antes dos primeiros acordes de “Vapor barato”. Ao final, a baiana, visivelmente emocionada, foi aplaudida vigorosamente pelos fãs mineiros.

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