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Estado de Minas PADECENDO

Isolamento social x educação: o desafio para pais, alunos e professores

Cada um dá o que tem e todos os envolvidos estão quebrando a cabeça em busca de soluções


postado em 12/04/2020 04:00 / atualizado em 12/04/2020 09:23


(foto: Depositphotos/reprodução)
(foto: Depositphotos/reprodução)



Há semanas, as aulas estão suspensas. Crianças e jovens em casa. Medida correta para conter os casos de COVID-19 e achatar a curva, não sobrecarregar o nosso sistema de saúde.

O governo soltou uma nota autorizando as escolas a usar atividades on-line para compensar esse período. Acontece que pais, alunos, professores e escolas não estavam preparados para esse novo desafio.  Ensino a distância? Homeschooling?

Quantas professoras do ensino fundamental têm especialização em educação a distância (EAD)? Quantos pais têm um computador para cada filho disponível em casa? Quantas pessoas têm internet disponível? Quantas escolas já tinham uma plataforma para ministrar as aulas on-line? Quantos pais têm tempo disponível para acompanhar as crianças nas aulas on-line? Quantos professores estão com seus filhos em casa tendo que preparar aulas? Muitos professores não são pais.

Ninguém estava pronto para esse momento. Ninguém. Mas ele chegou e, no mundo inteiro, famílias e escolas estão precisando lidar com esse desafio. E vem outra pergunta: os pais devem continuar pagando a mensalidade da escola?. O valor mensal continua sendo o mesmo, agora que o espaço físico não está sendo usado? As escolas conseguem seguir se os pais pararem de pagar?

Ninguém pediu aula on-line, mas, neste momento, é o que temos. Isso ou o ócio. A aula on-line pode ser uma forma de manter o vínculo entre as crianças e a escola até isso tudo passar. Ou pode ser mais que isso. Estamos todos testando. Ninguém é obrigado, mas todo mundo pode se dar essa chance de tentar uma coisa diferente, que talvez mude a forma de lidarmos com a educação depois que isso tudo passar.

As escolas poderiam simplesmente parar agora e voltar depois, e recomeçar tudo como era antes. O ano letivo pode se estender até 2021, como já aconteceu muitas vezes. Isso não seria problema se pensarmos na gravidade da situação neste momento.

É tudo novo para todo mundo. É louvável ver escolas se desdobrando para entrar nas nossas casas e manter o contato com nossos filhos, mesmo que não seja possível dar a matéria como seria dado presencialmente. Os professores estão exaustos, se desdobrando para aprender a usar novas tecnologias e a ensinar a distância. Trabalho incansável que devemos valorizar sempre, e ensinar nossos filhos a dar o devido valor também.

O ideal seria o Ministério da Educação nos dar um norte, organizar o ano letivo conforme o tempo previsto para o isolamento social durar. Nos acalmar, mesmo que seja dizendo: tudo bem, gente, paramos tudo agora e recomeçamos depois. Orientar os alunos que fariam Enem no fim deste ano, acalmá-los.  Procurar soluções conjuntas. Ver o que está sendo feito nos outros países e parar de ficar arrumando confusão no Twitter. Já diz o ditado: “Muito ajuda quem não atrapalha”.

Cada um dá o que tem, escolas, alunos, professores e pais estão quebrando a cabeça em busca de soluções. É uma situação completamente atípica, não existe certo e errado, existem tentativas com acertos e erros, é o que temos para hoje. Sejamos gentis uns com os outros, estamos todos aprendendo. Quando isso tudo passar a gente pensa: que bom, fizemos algo diferente, se deu certo ou não, o importante é que a gente tentou.

Minha Nossa Senhora do Homeschooling está olhando por nós, pais! Vamos com fé!

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