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Estado de Minas COLUNA

Lula: 30 partidos é complicado e cobrou da Câmara e do Senado

Ele também cobrou um acordo entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG)


07/04/2023 08:35 - atualizado 07/04/2023 08:36

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou café da manhã ontem com jornalista e descartou privatizações
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou café da manhã nesta quinta-feira (6/4) com jornalista e descartou privatizações (foto: Evaristo Sá/AFP)

“Eu até hoje não senti nenhuma dificuldade com o Congresso Nacional. Eu não era presidente ainda e nós conseguimos aprovar a PEC da Transição, que parecia ser impossível e foi aprovada. Nós ainda não tivemos um teste”.

“É muito difícil você pensar em um sistema de coalizão política com a quantidade de partidos que nós temos. É muito mais fácil você fazer coalizão num mundo que tenha três, quatro partidos políticos. Mas com 30 partidos políticos, é muito complicado você fazer coalizão porque é muita gente para você conversar”, seguiu analisando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Lula, esse teste da base aliada virá na votação de projetos como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, que demandam grande apoio de parlamentares e podem sofrer grandes alterações durante a tramitação.

“Vamos esperar, por exemplo, a política tributária que é o teste para o Brasil, não é um teste pro governo, e vamos ver o que vai acontecer. Eu vou te dizer antecipadamente. Eu tenho certeza que vai ser aprovada uma política tributária que tente resolver em parte do problema da tributação desse país", declarou.

Ele também cobrou um acordo entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL), e do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD–MG).

Mas não parou por aí: o presidente Lula afirmou na manhã de ontem de maneira enfática e por duas vezes que não haverá privatizações e que o capital estrangeiro será “muito bem recebido no Brasil para fazer novos investimentos e para abrir novos negócios, mas não para comprar nossas empresas”.

Foi durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Lula falou sobre o tema logo no início da entrevista e, sem que tenha sido instado, voltou ao tema ao comentar sobre sua visita à China: “Quero que os chineses entendam que o dinheiro deles é muito bem–vindo, mas não para comprar nossas empresas; e sim para fazer novos investimentos”.

O presidente Lula embarca para a China na próxima terça-feira e fica no país até dia 14. Ele será acompanhado por cerca de 40 políticos, entre eles Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e alguns ministros. A agenda oficial começa no dia 13, em Xangai.

Decreto assinado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que oficializa a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deixará o cargo na terça–feira, no dia 11. O texto foi publicado na edição de ontem do “Diário Oficial da União (DOU)”. A data já havia sido antecipada pelo próprio Lewandowski, depois de sua última sessão plenária, semana passada. O ministro anunciou sua aposentadoria para um mês antes do prazo limite de 11 de maio, data em que completa 75 anos, idade da aposentadoria compulsória. Lula indicará novo ministro para o STF.

Agradecimentos na despedida

Em carta de despedida enviada aos dirigentes do Sebrae, o ex-diretor-presidente do órgão Carlos Melles agradeceu o apoio recebido na sua gestão. “Foi um período intenso, de trocas, de união, do cinquentenário do Sebrae, que foi comemorado de maneira esplendorosa, mostrando serviço, resultados e fazendo o Sebrae que o Brasil precisa. A minha luta, sem dúvida, deve ser a de muitos de vocês”, disse na missiva. “É muito gratificante vencer ao lado do bem, do lado bom da força. Por isso, digo a vocês, como homem público, a pauta do empresário de pequeno negócio também é minha causa, é a nossa causa. Contem comigo!”, finalizou Melles.

Pode se defender

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, ontem, que o ex–presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) deverá enfrentar “muitos processos” na Justiça, mas tem “o direito de se defender. Como fui vítima da Justiça desse país, defendo que todos tenham direito à presunção de inocência. Bolsonaro tem o direito de se defender, de que seja julgado corretamente, investigado corretamente e vamos ver o que vai acontecer”.

Senado decreta luto

O presidente do Senado Federal (SF), Rodrigo Pacheco (PSD–MG), decretou luto oficial de três dias a partir em respeito às vítimas do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC). As atividades legislativas ficam suspensas durante o período, mas seguem mantidas as reuniões internas de trabalho. Além disso, a Bandeira Nacional ficará hasteada a meio mastro. Mais cedo, o presidente do Senado usou suas redes sociais para lamentar a tragédia: “meus sentimentos aos familiares das vítimas e minha solidariedade ao povo catarinense, escreveu o senador mineiro.

Correios não!

O ministro–da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa (PT–SP), e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil–MA), assinaram nesta quinta-feira, 6, uma resolução interministerial com a recomendação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que as empresas estatais Telebras e Correios sejam excluídas do programa de privatização do governo federal. “Vamos fortalecer as empresas e o papel delas no combate às desigualdades e no desenvolvimento econômico e social do nosso país” reforçou Juscelino Filho.

Pinga-fogo

O espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami voltou a ser fechado, ontem, a partir das 21H. Antes, a previsão para a retomada do fechamento era para 6 de maio, mas a medida foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que ainda estão na região.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), foi feita a Zona de Identificação de Defesa Aérea no espaço aéreo da terra Yanomami, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeronaves militares ou a serviço dos envolvidos na Operação Yanomami. Para ir lá precisa de voo autorizado.

Centenas de milhares marcharam pela capital francesa naquele que é o 11o dia de manifestações contra o plano do governo de aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos. A polícia em Paris usou cassetetes, gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral para dispersar a multidão.

Os manifestantes irritados com a polêmica reforma previdenciária. Ao cair da noite, um grande número de manifestantes convergiu para a praça Place d'Italie, no centro de Paris. A polícia com equipamento de choque entrou depois que alguns deles incendiaram botijões de gás.

Em Paris, 45 pessoas foram detidas e 77 policiais ficaram feridos. Sendo assim... FIM!

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