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Estado de Minas BAPTISTA CHAGAS DE ALMEIDA

Defesa histórica da democracia nacional mais uma vez parte de Minas

'Segundo Manifesto dos Mineiros'. Assinam o documento pesos pesados da economia de Minas Gerais. A peça já passava de mais de 200 assinaturas de empresários


03/09/2021 04:00 - atualizado 03/09/2021 08:17

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que 'não se negocia a democracia', ao exaltar iniciativa dos conterrâneos
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que 'não se negocia a democracia', ao exaltar iniciativa dos conterrâneos (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.)
“Eu gostaria de enaltecer, ao mesmo tempo em que registro, um manifesto dos mineiros ao povo brasileiro assinado por cidadãos, pessoas naturais, e não pessoas jurídicas nem entidades, que afirmam a importância de diversos temas nacionais, mas sobretudo a preservação da democracia no nosso país. Tancredo Neves dizia que o primeiro compromisso dos mineiros é com a liberdade, e nós o reafirmamos dizendo que, nesse instante, o principal compromisso é com a democracia.”

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deixou claro, nesta quinta-feira (2/9),  que “não se negocia a democracia” . Ele fez um pronunciamento na residência oficial do Senado, depois de ter se reunido com os governadores, que participaram presencialmente do encontro. São eles: Reinaldo Azambuja (MS), Renato Casagrande (ES), Helder Barbalho (PA) e Romeu Zema (MG).

“Segundo Manifesto dos Mineiros”. Assinam o documento pesos-pesados da economia de Minas Gerais, como o empresário Salim Mattar, presidente da Localiza, ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro e amigo do ministro Paulo Guedes (Economia); Cledorvino Belini, que presidiu a Fiat Chrysler; Henrique Moraes Salvador Silva e José Henrique Dias Salvador (Rede Mater Dei).

E tem mais: Modesto Carvalho de Araújo Neto (Drogaria Araújo); Evandro Neiva (Grupo Pitágoras); Nadim Donato Filho (Sindilojas); e José Anchieta da Silva (ACMinas). A peça já passava de mais de 200 assinaturas de empresários e executivos mineiros. Todos em defesa da democracia.

Lembram-se do primeiro? O Manifesto dos Mineiros foi em outubro de 1943, por pessoas da elite liberal de Minas Gerais defendendo o fim da ditadura do Estado Novo e a redemocratização do país. Entre seus 92 signatários incluíam-se Virgílio de Melo Franco, Pedro Aleixo, Milton Campos, Artur Bernardes, Afonso Arinos de Melo Franco, Adauto Lúcio Cardoso, Adolfo Bergamini, Afonso Pena Jr., Alaor Prata, Bilac Pinto, Daniel de Carvalho, José de Magalhães Pinto, Mário Brant e Odilon Braga. É uma aula de história. Basta passar pelas ruas e avenidas de BH e olhar as placas.

Melhor vir para os dias de hoje: “Esta Suprema Corte – guardiã maior da Constituição e árbitra da Federação – confia que os cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica e respeito institucional num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas”. “A liberdade de expressão não comporta violências e ameaças”. Presidente do Supremo, Luiz Fux.

A barragem

O parque nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O fato é que a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados aprovou a alteração dos limites do Parque Nacional da Serra do Itajaí, em Santa Catarina, para permitir a construção de uma barragem de contenção de cheias no Rio Itajaí-Mirim.

Chama aí que...

… precisa não. A Polícia Federal prendeu um homem de 58 anos em flagrante e apreendeu carnes, armas e munições em uma operação contra criminosos suspeitos de ajudar pessoas a abaterem animais silvestres no Parque Nacional da Serra do Itajaí, no Vale do Itajaí. A operação foi feita junto com a Polícia Militar Ambiental e representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Foi menos de um mês atrás. Fica o registro, vai piorar ou não?

Fala Queiroga

“Assumi o ministério há pouco mais de cinco meses em situação sanitária difícil, provocada pela pandemia da COVID-19. Empreendemos uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo. Estamos vendo a queda do número de casos e óbitos e menor pressão sobre os hospitais.” Quem diz é o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. E faz questão de ressaltar: “Nem pedi demissão, nem vou pedir demissão”. Tudo isso por causa dos boatos que o deixavam fora do governo. Daí a necessidade de ele próprio ressaltar que continua no cargo.

Volta às aulas

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 486/21, da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), que mantém a vigência de normas excepcionais sobre o ensino, na pandemia da COVID-19. “O projeto foi apresentado a pedido dos secretários estaduais e municipais de Educação e busca dar segurança para que cada escola possa organizar o seu calendário em razão da pandemia”, argumentou. A matéria agora segue para o Senado Federal que deve aprovar, óbvio, né?

Vale sonhar

“O Supremo Tribunal Federal, instituição centenária e patrimônio do povo brasileiro, segue atento e vigilante, neste 7 de Setembro, para manter a plenitude democrática.” Assim começou o presidente, o ministro que preside o STF, Luiz Fux, ao abrir a sessão plenária. O melhor estava por vir: “O exercício de cidadania pressupõe respeito à integridade das instituições democráticas e de seus membros, conforme a lição legada por Martin Luther King (foto): a paz jamais será mantida pela força, Só pode ser obtida pelo entendimento mútuo: “I have a dream”. Prêmio Nobel da Paz em1964.

pingafogo

  • O Economista José Roberto Mendonça de Barros (foto) diz que o mercado estava excessivamente otimista e capitulou diante de uma piora no cenário sem horizonte de reversão no curto prazo. Fala quem pode; ele integra atualmente conselhos de diferentes e em especial grandes empresas.
  • Ele mesmo explica, tratando como um “desencanto” de parte do mercado financeiro e de empresários com o governo. Acrescentou que a crise se aprofundou nas últimas semanas diante do que ele considera uma “virada no cenário político e econômico”.
  • Em tempo, sobre a nota Volta às aulas: o Decreto Legislativo 6/20 reconheceu a calamidade principalmente para fins orçamentários e foi citado em várias leis relacionadas às consequências das medidas de combate à disseminação do vírus, o que inclui, óbvio, as escolas.
  • Mais um Em tempo: “Eu não sei a quem interessa essa indústria de boatos e fake news, ou notícias falsas em bom português, para tentar desestabilizar o governo, inventando divisões”, reclamou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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